Já se foi o tempo em que um mero anúncio convencia o comprador. Em meio a tamanhas propagandas enganosas e diversidades de produtos, viu-se a necessidade de experimentar para garantir o resultado desejado. É nesse contexto que surge a febre dos sites de compras coletivas, que visam, justamente, oferecer ao consumidor a oportunidade de testar, com descontos bastante generosos, os mais variados serviços, desde restaurantes até hotéis.
Segundo o Info Save Me, esse tipo de site gerou 138 milhões de reais, só em março, e a tendência é crescer. Entretanto, os grandes representantes das compras coletivas revelaram ineficiência em alguns pontos essenciais à venda. Há uma falta de comprometimento quanto ao atendimento ao cliente, sem nenhum investimento em contato direto entre as partes para que haja clareza máxima no processo.
Diante desse quadro, sites menores buscam adequar-se a essa lógica de mercado das compras coletivas, porém aperfeiçoando-a, preenchendo as lacunas esquecidas. O Farofa Urbana – no ar desde do começo desse ano-, por exemplo, se destaca pela tentativa de promover uma aproximação entre cliente e vendedor, mediante um atendimento pelo telefone para tirar todas as possíveis dúvidas quanto ao procedimento da compra online. “Em um mercado no qual duas grandes empresas detém praticamente 90% dos lucros, nosso canal direto com o cliente nos torna competitivo pelo nosso diferencial”, revela-nos Simone Cummerow, diretora comercial do Farofa Urbana.
Sem dúvida, essa nova forma de comprar é extremamente eficiente e econômica e portanto tem tudo para continuar em vigor. É claro que, como toda compra, pode haver desentendimentos, e é justamente com isso que essas novas empresas visam acabar. Preços baixos somados à clareza no ato da venda fazem com que esse novo mercado tenha tudo para dar certo.
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