Concessionária desiste de devolver aeroporto do Galeão ao governo e cogita permanência no Rio

Em reunião em Brasília, o governo federal e a Changi Airports sinalizaram que a gestão do aeroporto do Galeão será mantida

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Interior do RIOgaleão - Foto: Reprodução/Internet

A Chang, concessionária de Singapura que administra o aeroporto do Galeão, manifestou interesse em permanecer nas operações do terminal, segundo nota divulgada pelo Ministério de Portos e Aeroportos nesta sexta-feira (10/02). O pedido de devolução havia sido feito em fevereiro de 2022.

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, recebeu o CEO internacional da Changi, Eugene Gan, nesta sexta-feira (10), em Brasília. A empresa reiterou a intenção de manter as operações do Aeroporto do Galeão e se comprometeu a dedicar atenção especial no período do Carnaval, quando o Rio de Janeiro, cartão postal do Brasil, recebe um grande número de turistas”, diz a nota.

O comunicado do Ministério também informa que governo e concessionária voltarão a conversar depois do carnaval. Até o momento, o futuro do aeroporto internacional da capital fluminense ainda é incerto. As alternativas para a administração do aeroporto estão em fase de estudos pela Secretaria Nacional de Aviação Civil.

O aeroporto do Galeão foi um dos mais afetados pelas restrições sanitárias impostas durante a pandemia. Isso porque nunca atingiu a demanda esperada de passageiros desde a sua concessão em 2013.

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A Changi era parceira da Odebrecht quando arrematou o aeroporto há 10 anos e comprou a fatia da empresa brasileira em 2017, em meio a escândalos de corrupção investigados pela operação Lava Jato. Hoje, a Changi detém 51% do aeroporto e a Infraero, 49%.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Passou da hora de restringir voos no Santos-Dumont. O correto é ficar só com a ponte aérea p/ SP-Congonhas.
    A médio prazo, o Galeão precisará de uma ligação metroviária com a estação Estácio. Aí sim, teremos o Galeão como um grande hub.
    A questão é que hoje muitos se beneficiam com a crise do terminal da Ilha. Portanto, resta saber se os aeroportos GRU, Confins e Brasília assistirão passivamente à recuperação do Galeão.

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