Confira as novas exposições do Paço Imperial no Centro do Rio

Até o dia 21 de maio, de terça-feira a domingo, das 12h às 18h, o CCPI exibirá seis exposições gratuitas, além de uma mostra com instalações interativas

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Fachada do Paço Imperial, na praça XV, localizada no centro do Rio de Janeiro | Foto: Rafa Pereira - Diário do Rio

O Centro Cultural Paço Imperial (CCPI), situado na Praça XV, no Centro do Rio de Janeiro, exibirá gratuitamente, até 21/05, seis exposições, são elas: “Terreirinho”, “O Que Nos Faz Amar e Enlouquecer Antes do Dilúvio”, “Memórias, Projectos, Obras”, “Boneca de Papel”, “Do Contorno das Sombras” e “Submersões”. Além da mostra “MetaPaisagens” que seguirá em cartaz com encerramento estendido, até 28/05. As visitações ocorrem de terça-feira a domingo e feriados, das 12h às 18h.

As exposições coletivas “Terreirinho” e “O Que Nos Faz Amar e Enlouquecer Antes do Dilúvio”, reúne trabalhos de 15 artistas, entre eles Diego Callegari, Juana Barca e Taís Ramirez. O trabalho é fruto do Programa Imersões Poéticas, da Escola sem Sítio, com curadoria de Cadu e Natália Quinderé.

A mostra individual de Maria Fernanda Lucena, “Boneca de Papel”, exibe obras de recorte e colagem que remontam aos modos de brincar e ao universo da moda. Frequentadora da feira de antiguidades da Praça XV, no Centro do Rio de Janeiro, a artista garimpa fotografias 3×4 e, partindo delas, elabora imagens sobrepostas. A curadora é Bruna Araújo.

“Do Contorno Das Sombras” reune cerca de 20 trabalhos de uma artista chamada Mônica Mansur, nela inclui registros capturados com câmeras sem lente (pinhole ou estenopeicas), fotografia infravermelha, diversos tipos de impressão, entre outros. Quem assina a curadoria é Paula Terra-Neale.

“Submersões”, de Anna Braga, revela três série de obras da artista. Nela, destaca-se uma escrita inventada através de gravetos que se assemelha à primeira escrita da humanidade, a cuneiforme. A curadoria é de Fernando Cocchiarale.

Por sua vez, a obra Souto de Moura, um arquiteto português, é o centro de “Memórias, Projectos, Obras” que traz imagens de projetos, croquis, fac símiles, anotações pessoais, fotografias de maquetes e outros documentos formam um conjunto relevante de elementos para a compreensão da obra do artista.

Por fim, a mostra “MetaPaisagens”, do artista Luiz Pizarro, apresenta obras inéditas que representam o cosmos e questionam o homem como centro do universo com telas de grandes formatos e instalações interativas.

O Centro Cultural Paço Imperial

O Paço Imperial, situado no corredor cultural do Rio, foi palco de acontecimentos marcantes da história do país. No passado, a antiga residência do governador e do Vice-Rei no século XVIII, registrou fatos históricos do Brasil Colônia, Real e Imperial. Entre eles, o Dia do Fico, a Abolição da Escravidão e a Proclamação da Independência do Brasil. Com a vinda de Dom João VI em 1808, passou a se chamar Paço Real. Já o atual nome viria em 1822, nas regências de Pedro I e Pedro II.

Depois de restaurado, em 1985, o Paço tornou-se um espaço voltado para a pesquisa e a produção de conteúdo e para o mapeamento, o incentivo e a difusão de manifestações artísticas e intelectuais. E atualmente, é um equipamento multicultural com programação de artes visuais, artes cênicas, música, seminários e serviços de lojas e restaurantes.

O espaço também abriga a Biblioteca Paulo Santos com cerca de oito mil volumes e 250 títulos de periódicos, incluindo obras raras dos séculos XVI a XVIII sobre arquitetura, engenharia e literatura brasileira e portuguesa.

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