Confusão entre as candidatas a vereadora Alana Passos e Clarice Chacon causa tumulto no Largo da Carioca

Segundo Alana Passos, o conflito começou enquanto ela realizava uma ação de panfletagem no local, quando apoiadores de Clarice Chacon teriam tentado impedir a passagem dela e de seus cabos eleitorais

Alana e Clarice se empurram no Largo da Carioca – Foto de Samuel Tosta/Tempo Real

Um dia após o tumulto envolvendo o deputado estadual Rodrigo Amorim (União) e o candidato a vereador Leonel de Esquerda (PT) na Tijuca, a cena se repetiu, desta vez no Largo da Carioca, no Centro do Rio de Janeiro, com as candidatas Alana Passos (PL) e Clarice Chacon (PSOL) protagonizando um novo confronto. As informações são do Tempo Real.

Segundo Alana Passos, o conflito começou enquanto ela realizava uma ação de panfletagem no local, quando apoiadores de Clarice Chacon teriam tentado impedir a passagem dela e de seus cabos eleitorais. Vídeos do incidente mostram pessoas gritando “recua, recua” enquanto Alana e Clarice se envolvem em um empurra-empurra.

Em meio à confusão, uma mulher é vista cuspindo na direção de Alana. Em outro momento, Alana consegue romper o cordão humano formado por apoiadores de Clarice e corre em direção à adversária, resultando em um novo confronto corporal. Agentes do Programa Segurança Presente intervieram para dispersar a briga.

Vim fazer minha campanha, mas o pessoal da esquerda acha que manda aqui. Tentaram me expulsar, me agrediram, cuspiram no meu rosto, quebraram minha caixa de som e microfone. Mas vou continuar, doa a quem doer“, declarou Alana Passos.

Clarice Chacon, por sua vez, afirmou que a tensão entre os grupos já vinha desde a semana anterior, quando uma dispersão foi necessária após o uso de spray de pimenta. Na segunda-feira (02/9), Clarice participava de um ato em apoio ao deputado federal Glauber Braga (PSOL) quando, segundo ela, militantes de direita tentaram interromper o evento.

Nunca chegamos em atos deles para desmobilizar. Eu fui para frente para tentar impedir que passassem e ela veio. Não vamos atacar, mas também não vamos recuar. Não tenho disponibilidade para esse tipo de política que eles fazem, mas não vou silenciar“, afirmou Clarice, que também relatou ter tido um microfone danificado durante o incidente.

Clarice ainda destacou que a esquerda tem sido alvo de um “processo de violência política“, mencionando o ataque a Leonel de Esquerda no domingo e a recente confusão entre Glauber Braga e o militante do MBL, Gabriel Costenaro.

2 COMENTÁRIOS

  1. Eu estava lá e vi o que se passou. O grupo da Alana sempre está no Largo da Carioca atrapalhando a prestação de contas do deputado federal Glauber Braga. Agora que é candidata, ela deu para aparecer. Como os demais, provocando o tempo todo, com frases do tipo “Luladrão” ou “Glauber vai ser cassado” aos berros com auto-falante ou microfone. Esse grupo não tem plataforma política, só quer provocar. Já os vi várias vezes na Carioca. A bandeira deles é a violência física, a provocação.
    O deputado há nove anos presta conta de seu mandato – coisa que não vejo ninguém fazer – naquele mesmo local. É uma falta de respeito o que fazem. A candidata Clarice Chacon 50 mil apenas impediu que avançassem. Não estava só, pois ninguém aguenta mais essas provocações toda semana. Eu conheço o grupo e não sei quem é a pessoa que Alana diz ter cuspido nela.
    A candidata de extrema-direita não estava passando, como vocês escreveram. Ela foi lá para provocar, como o seu grupelho sempre faz. Na semana anterior, com ela, havia uma curriola e um tal Alan, os quais foram até o local, pararam na frente do deputado, que conversava com a população, e começaram a gritar as tais frases infantis com microfone e caixa de som, para impedir que ele falasse. Ninguém me contou; eu vi e há vídeos.
    Não igualem #ClariceChacon50mil a essa outra, por favor. Há um abismo entre as duas.

  2. Eu estava presente no ato em apoio ao Glauber,que toda segunda-feira faz sua prestação de contas no Largo da Carioca. A candidata Alana chegou com seus apoiadores de maneira agressiva e gritando palavras de ordem contra Glauber.Recebemos a orientação dele de não aceitar provocações, mas ficou impossível continuar o ato pelas provocações e pela balbúrdia causada por eles,sob as vistas da GM e da PM, que nada fizeram.Foi quando uma parte da militância foi ao encontro deles,foi quando eles recuaram e só então a PM resolveu agir. Nós já estávamos no local e foram eles que chegaram provocando, não sendo essa a primeira vez que isso ocorre nas prestações de conta do Glauber.

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