Congolês Moïse Kabagambe vai receber a Medalha Tiradentes e o respectivo diploma post mortem

Proposta pela deputada Dani Monteiro (Psol), a honraria faz parte de um pacote que envolve três leis voltadas à população refugiada em território fluminense. Moïse foi assassinado em 2022

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Quiosque em que Moïse trabalhava Divulgação/ Rio de Paz

A Assembleia Legislativa aprovou nesta quinta-feira, 17/08, a Medalha Tiradentes e o respectivo diploma post mortem ao refugiado congolês Moïse Kabagambe. Proposta pela deputada Dani Monteiro (Psol), a honraria faz parte de um pacote que envolve três leis voltadas à população refugiada em território fluminense.

O congolês Moïse Kabagambe vivia no Brasil desde 2014, na condição de refugiado. Em janeiro de 2022, o imigrante foi brutalmente assassinado, aos 25 anos, em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, após cobrar uma dívida trabalhista.

A repercussão do caso contribuiu para agilizar a tramitação e a aprovação de três leis de autoria da deputada para promover garantias à população refugiada no estado do Rio de Janeiro.

A lei 9.597/22 determina a criação do Dossiê Refugiados, com o objetivo de produzir informações que contribuam para a produção de políticas públicas específicas para a melhor integração dessa população; a lei 9.776/22, que concede isenção de taxas e emolumentos de tradução juramentada pública; e ainda a lei 9.668/22, que autoriza as universidades públicas a destinarem parte das vagas ociosas dos cursos de graduação e pós-graduação a refugiados que morem no estado do Rio.

Infelizmente, não conseguimos restituir a vida de Moïse. Mas as leis são um alento para a sua família e também para tantos outros refugiados em busca de abrigo e segurança”, diz Monteiro.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Foi realmente cruel,mas convenhamos….o cara chegou cheio de marra…estando num país q não é o seu,é conveniente ser mais contido…
    Será q se fosse lá no congo e um imigrante brasileiro fosse marrento assim,não aconteceria a mesma coisa?
    Medalha Tiradentes?PQP…é cada um q já recebeu pior q o outro!!
    Engraçado q os assassinos foram presos,e essa parentela reclama de boca cheia…….
    Tenho uma amiga q foi assassinada fazem 15 anos…e adivinhem???CADÊ O MARGINAL,O ASSASSINO DELA?NINGUÉM FOI PRESO….
    Não sei porque certas pessoas se revoltam com esse caso,e milhares de BRASILEIROS são assassinados em assaltos diários,e nenhum político fdp se compadece!!!

  2. Faltam abrigos e políticas para população de rua.
    Enquanto isso, parlamentares aprontam das suas com projetos se lei como essa.
    Se o sujeito se encontrava em condições irregulares e de exploração da mão de obra pelo empregador é uma esfera. Já o assassinato, outra. Este não teria ocorrido se aquele não se desse.
    É falta de fiscalização do Ministério Público do Trabalho.
    Por falha do estado indenize-se. E mais ainda puna-se o criminoso, inclua com ação regressiva pelo estado pela indenização/pensão.
    Mas daí tirar proveito do caso para plataforma política é absurdo.

  3. Agora ser refugiado parece se tornar um bom negócio…
    E essas tais vagas ociosas em universidades são muito mal explicadas e parte de todo um negócio.

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