Conheça a história do Cemitério de Pássaros, em Paquetá

O local, dedicado ao enterro de aves, é considerado o único do mundo com esse propósito

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Em túmulos que medem menos de 50cm e covas mais ou menos do mesmo tamanho são enterrados os pássaros no cemitério que fica na Rua Joaquim Manoel de Macedo, na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro. A via homenageia o autor do livro A Moreninha. Ao que consta, esse é o único lugar do mundo dedicado aos enterros e velórios de aves.

A decoração lembra a de um cemitério para pessoas. Mas as esculturas barrocas de anjos dão lugar as de pássaros, como as peças “O pássaro abatido” e “O pouso do pássaro cansado”, obras do artista plástico nascido em Paquetá, Pedro Bruno, fundador do espaço. Não se sabe quando o cemitério, que orgulha moradores e inspira reflexões e arte, foi criado de fato.

De acordo com pesquisadores, a estimativa é de que o Cemitério dos Pássaros tenha sido construído no século XIX, pois Pedro Bruno morreu com 80 anos, em 1949. Há quem diga que o ano de 1902 é o marco da criação do lugar. O local onde se enterram os animais é integrado ao cemitério da Ilha de Paquetá.

“O Cemitério foi concebido por Pedro Bruno e Augusto Silva com o simbolismo do amor à natureza e aos pássaros. Hoje, o espaço é realmente usado pela comunidade para enterrar seus pássaros de estimação e várias pequenas covas podem ser observadas. O local é mantido com a ajuda dos moradores vizinhos a este recanto especial”, destaca o portal Ilha de Paquetá.

Como a relação com os animais é de muita proximidade, é comum, de acordo com os moradores da Ilha, os donos dos bichinhos, após enterrá-los, voltarem para visitar – inclusive com flores. São 24 sepulturas. A desintegração dos ossos dos pássaros é rápida, então, a rotatividade é grande. Os enterros são de graça. Gente de todo o estado do Rio vai ao Cemitério para conhecer ou enterrar uma ave.

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