Quem lembra da casa à venda mais cara do Brasil, localizada no luxuoso Jardim Pernambuco, no Leblon? O imóvel, que foi adquirido pela construtora Mozak por impressionantes R$ 220 milhões, já pode estar sendo demolida para dar espaço a um novo e exclusivo loteamento que é quase um micro condomínio de luxo. O DIÁRIO DO RIO teve acesso exclusivo ao vazamento do material disponibilizado internamente pela construtora.
A nova empreitada será o Estância Pernambuco, um projeto de altíssimo padrão que promete elevar ainda mais o nível do mercado imobiliário carioca. O condomínio contará com até oito casas super luxuosas e um bosque privativo de 8.000 m² de mata nativa, oferecendo um refúgio exclusivo para os futuros moradores. Com lotes que variam de 800 m² a 3.700 m², os preços começam em R$ 30 milhões. As maiores casas serão vendidas por cerca de 50 milhões.

O projeto arquitetônico das novas casas foi desenvolvido pelo escritório Bernardes Arquitetura, e a construtora Mozak descreve o empreendimento como “uma verdadeira galeria a céu aberto”, com todo o requinte e sofisticação esperados de um endereço tão exclusivo. A área do condomínio também contará com serviços compartilhados, como jardineiro, piscineiro, mensageiro, e até mesmo transporte interno para facilitar o deslocamento dentro da propriedade. Além disso, as casas poderão ser personalizadas sob medida, atendendo às necessidades e desejos de cada futuro morador.

O terreno onde o Estância Pernambuco está sendo erguido foi o local de uma das mansões mais emblemáticas do Rio. Construída em 1986 pela família Amaral, proprietária dos antigos supermercados Disco, a mansão original tinha 11 mil m² de terreno e 2.500 m² de área construída, com características que a tornaram única no mercado. O imóvel contava com seis suítes, 18 banheiros, 15 vagas de garagem, biblioteca, salas de estar, jantar, música e reunião, além de uma área de lazer com piscina semiolímpica, sauna, churrasqueira e até heliponto particular. Os jardins da casa eram assinados pelo famoso paisagista Burle Marx, mesmo criador planejamento paisagístico do Aterro do Flamengo.
A venda da mansão na época foi feita pela Sérgio Castro Ouro, na ocasião dirigida pelo corretor Paulo César Ximenes. A própria construtora está negociando as novas casas que estão sendo vendidas na planta e cujas fotos e arquivos têm sido espalhados pelo whatsapp, inclusive em grupos de empresários. A expectativa da Mozak é que o seleto Estância Pernambuco esteja pronto para receber seus primeiros e seletos moradores em 2027.



Vale destacar que o valor das casas no empreendimento será cerca de 50% superior ao preço do metro quadrado da famosa cobertura do edifício Tom Delfim Moreira, que foi lançado pela Gafisa a R$ 100 mil/m².
Atenção: 8.000 m² de mata nativa privativa, ou seja, farão o desmatamento que quiserem. Assim como a prefeitura está permitindo o desmate do Jardim de Alah.
Sem doer na consciência!
Infelizmente a ganância destrói tudo , e constrói uma coisa feia destas…
Vão destruir a minha casa dos sonhos pra construir caixote. ? Eu tava pensando nela mais cedo. Toda linda! Destruir essa casa é um assassinato arquitetônico!