Conheça os enredos das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio para o carnaval de 2023

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Foto: Reprodução

A partir deste domingo (19/02) as 12 escolas do Grupo Especial passam pela Marquês de Sapucaí. Conheça os enredos das agremiações.

Império Serrano

A verde e branco retorna ao Grupo Especial homenageando um grande imperiano e baluarte da escola: Arlindo Cruz. O enredo “Lugares de Arlindo” desenvolvido pelo carnavalesco Alex de Souza caminha pelas músicas de musico, especialmente pela canção “O Meu Lugar” para contar a vida e obra do artista. O desfile promete muita emoção.

Grande Rio 

A atual campeã do carnaval vai fazer uma homenagem ao cantor Zeca Pagodinho. O enredo Ô Zeca, o pagode ondé é que é? andei descalço, carroça e trem, procurando por xerém, pra te ver, pra te abraçar, pra beber e batucar dos carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad aborda a forma de vida Zeca Pagodinho de ser em forma de crônica. Para isso, a agremiação vai contar como seria um dia mágico nos subúrbios cariocas, que de acordo com os carnavalescos expressa a alma do povo brasileiro.

Mocidade Independente de Padre Miguel

Com o enredo  “Terra de Meu Céu, Estrelas de Meu Chão”, o carnavalesco Marcus Ferreira chega a verde e branco propondo uma viagem ao Alto do Moura, em Pernambuco a  arte do barro de Mestre Vitalino e de seus discípulos.  

Vitalino Pereira dos Santos é conhecido por suas peças de cerâmica, que retratam figuras inspiradas nas crenças populares, no cotidiano, em rituais e em cenas do universo rural e urbano.

Unidos da Tijuca

A escola do moro do Borel leva para avenida a história da Baía de Todos os Santos, na Bahia, maior baía do Brasil, com cerca de mil quilômetros de extensão e mais de 50 ilhas. O enredo “É onda que vai… é onda que vem… serei a baía de todos os santos a se mirar no samba da minha terra” de Jack Vasconcelos aposta na cultura da região, passando por seus aspectos religiosos, a partir das águas da Baia, por meio de um olhar mágico e de encantamento.

Estação Primeira de Mangueira

Os carnavalescos Gui Estevão e Annik Calmon levam para Sapucaí os Cortejos afro de carnaval da Bahia, pouco conhecidos com o enredo “As Áfricas que a Bahia Canta”.

A escola pretende focar no papel feminino dentro desses cortejos, seja ela como rainha, mãe santo ou mesmo das cantoras de axé, valorizando a mulher com poder criativo.

Acadêmicos do Salgueiro

Com o enredo Delírios de Um Paraíso Vermelho de Edson Pereira, a vermelho e branco pretende abordar a valorização da liberdade de expressão a partir de figurações e representações da treva e do paraíso pelos olhos e pela imaginação em Joãozinho Trinta, um dos mais importantes carnavalescos do Carnaval.

Paraíso do Tuiuti

O enredo Morangueiro da Cara Preta desenvolvido pela dupla de carnavalescos

vai exaltar a cultura do estado do Pará, pela Ilha de Marajó, com a presença de aspectos culturais como o carimbó, que os povos locais contam.

A escola irá aproveita a história da chegada dos animais originários da Índia ao Brasil para falar das especiarias, das festas nortistas, de Mestre Damasceno, um grande artista popular marajoara.

Portela

A verde e branco comemora seu centenário com enredo “O azul que Vem do Infinito”, que aborda os 100 da agremiação. O enredo vai passear pela história da agremiação por meio das vozes de alguns dos principais personagens portelenses e assim relembrar seus grandes carnavais e enredos do passado.

Vila Isabel

Com enredo “Nessa Festa, eu Levo Fé”, do carnavalesco Paulo Barros a Vila Isabel vai celebrar a capacidade humana de ter fé no que não se vê. A escola pretende levar para avenida um desfile sobre as celebrações de origem religiosa, que há séculos fazem parte da cultura brasileira.

Imperatriz

De volta à agremiação, o carnavalesco “Leandro Vieira” vai falar dos cordéis nordestinos, contando a chegada de Lampião do céu e ao inferno. Com o enredo “O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida” a agremiação pretende levar para avenida a história de um Brasil popular.

Beija-flor de Nilópolis

Resgatando a história da independência do Brasil, a Beija-Flor de Nilópolis vai explorar a perspectiva da parcela excluída da população na Independência do Brasil em uma espécie de “convocatória aos sobreviventes desse país que não nos reconhece. O enredo “Brava Gente! O Grito dos Excluídos no Bicentenário da Independência” dos Carnavalescos Alexandre Louzada e André Rodrigues indaga que independência foi essa? Seu povo foi atendido?

Viradouro

Em mais um enredo sobre negritude, a escola vai contar a história de “Rosa Maria Egípcia”, considerada a primeira mulher negra a escrever um livro no país. “Sagrada Teologia do Amor Divino das Almas Peregrinas”. Desenvolvido pelo carnavalesco Tarcísio Zanon a agremiação vai abordar a singularidade dessa mulher que foi a primeira a refletir sobre importantes aspectos da história tão marcante, na condição de escravizada, meretriz, feiticeira, beata e escritora.

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Costa do mar, do Rio, Carioca, da Zona Sul à Oeste, litorânea e pisciana. Como peixe nos meandros da cidade, circulante, aspirante à justiça - advogada, engajada, jornalista aspirante. Do tantã das avenidas, dos blocos de carnaval à força de transformação da política acreditando na informação como salvaguarda de um novo tempo: sonhadora ansiosa por fazer-valer!

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