A partir deste domingo (19/02) as 12 escolas do Grupo Especial passam pela Marquês de Sapucaí. Conheça os enredos das agremiações.
Império Serrano
A verde e branco retorna ao Grupo Especial homenageando um grande imperiano e baluarte da escola: Arlindo Cruz. O enredo “Lugares de Arlindo” desenvolvido pelo carnavalesco Alex de Souza caminha pelas músicas de musico, especialmente pela canção “O Meu Lugar” para contar a vida e obra do artista. O desfile promete muita emoção.
Grande Rio
A atual campeã do carnaval vai fazer uma homenagem ao cantor Zeca Pagodinho. O enredo Ô Zeca, o pagode ondé é que é? andei descalço, carroça e trem, procurando por xerém, pra te ver, pra te abraçar, pra beber e batucar dos carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad aborda a forma de vida Zeca Pagodinho de ser em forma de crônica. Para isso, a agremiação vai contar como seria um dia mágico nos subúrbios cariocas, que de acordo com os carnavalescos expressa a alma do povo brasileiro.
Mocidade Independente de Padre Miguel
Com o enredo “Terra de Meu Céu, Estrelas de Meu Chão”, o carnavalesco Marcus Ferreira chega a verde e branco propondo uma viagem ao Alto do Moura, em Pernambuco a arte do barro de Mestre Vitalino e de seus discípulos.
Vitalino Pereira dos Santos é conhecido por suas peças de cerâmica, que retratam figuras inspiradas nas crenças populares, no cotidiano, em rituais e em cenas do universo rural e urbano.
Unidos da Tijuca
A escola do moro do Borel leva para avenida a história da Baía de Todos os Santos, na Bahia, maior baía do Brasil, com cerca de mil quilômetros de extensão e mais de 50 ilhas. O enredo “É onda que vai… é onda que vem… serei a baía de todos os santos a se mirar no samba da minha terra” de Jack Vasconcelos aposta na cultura da região, passando por seus aspectos religiosos, a partir das águas da Baia, por meio de um olhar mágico e de encantamento.
Estação Primeira de Mangueira
Os carnavalescos Gui Estevão e Annik Calmon levam para Sapucaí os Cortejos afro de carnaval da Bahia, pouco conhecidos com o enredo “As Áfricas que a Bahia Canta”.
A escola pretende focar no papel feminino dentro desses cortejos, seja ela como rainha, mãe santo ou mesmo das cantoras de axé, valorizando a mulher com poder criativo.
Acadêmicos do Salgueiro
Com o enredo Delírios de Um Paraíso Vermelho de Edson Pereira, a vermelho e branco pretende abordar a valorização da liberdade de expressão a partir de figurações e representações da treva e do paraíso pelos olhos e pela imaginação em Joãozinho Trinta, um dos mais importantes carnavalescos do Carnaval.
Paraíso do Tuiuti
O enredo Morangueiro da Cara Preta desenvolvido pela dupla de carnavalescos
vai exaltar a cultura do estado do Pará, pela Ilha de Marajó, com a presença de aspectos culturais como o carimbó, que os povos locais contam.
A escola irá aproveita a história da chegada dos animais originários da Índia ao Brasil para falar das especiarias, das festas nortistas, de Mestre Damasceno, um grande artista popular marajoara.
Portela
A verde e branco comemora seu centenário com enredo “O azul que Vem do Infinito”, que aborda os 100 da agremiação. O enredo vai passear pela história da agremiação por meio das vozes de alguns dos principais personagens portelenses e assim relembrar seus grandes carnavais e enredos do passado.
Vila Isabel
Com enredo “Nessa Festa, eu Levo Fé”, do carnavalesco Paulo Barros a Vila Isabel vai celebrar a capacidade humana de ter fé no que não se vê. A escola pretende levar para avenida um desfile sobre as celebrações de origem religiosa, que há séculos fazem parte da cultura brasileira.
Imperatriz
De volta à agremiação, o carnavalesco “Leandro Vieira” vai falar dos cordéis nordestinos, contando a chegada de Lampião do céu e ao inferno. Com o enredo “O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida” a agremiação pretende levar para avenida a história de um Brasil popular.
Beija-flor de Nilópolis
Resgatando a história da independência do Brasil, a Beija-Flor de Nilópolis vai explorar a perspectiva da parcela excluída da população na Independência do Brasil em uma espécie de “convocatória aos sobreviventes desse país que não nos reconhece. O enredo “Brava Gente! O Grito dos Excluídos no Bicentenário da Independência” dos Carnavalescos Alexandre Louzada e André Rodrigues indaga que independência foi essa? Seu povo foi atendido?
Viradouro
Em mais um enredo sobre negritude, a escola vai contar a história de “Rosa Maria Egípcia”, considerada a primeira mulher negra a escrever um livro no país. “Sagrada Teologia do Amor Divino das Almas Peregrinas”. Desenvolvido pelo carnavalesco Tarcísio Zanon a agremiação vai abordar a singularidade dessa mulher que foi a primeira a refletir sobre importantes aspectos da história tão marcante, na condição de escravizada, meretriz, feiticeira, beata e escritora.