Constantes roubos de cabos deixam escolas públicas frequentemente sem energia elétrica em Duque de Caxias

Levantamento feito pela reportagem do DIÁRIO DO RIO mostra que só neste mês de março foram pelo menos sete unidades escolares afetadas pelos crimes; em alguns casos mais de uma vez

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CIEP Brizolão 404 Clarice Lispector foi um dos afetados. Foto: Facebook/Reprodução

Na madrugada de domingo para segunda-feira desta semana, cabos de eletricidade foram roubados do CIEP 131 Armanda Álvaro Alberto, no Jardim Leal, em Duque de Caxias. A escola ficou sem luz e não foi a primeira vez que isso aconteceu nos últimos dias.

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O problema se repete em Duque de Caxias desde o começo do ano letivo de 2025. Um levantamento feito pela reportagem do DIÁRIO DO RIO mostra que só neste mês de março foram pelo menos sete unidades escolares afetadas pelos crimes. Em alguns casos mais de uma vez, como no CIEP Armanda Álvaro Alberto, que em duas semanas ficou sem energia elétrica duas vezes.

Outros exemplos apurados pela reportagem do DIÁRIO são os CIEPs Vereador Vilson Campos de Macedo, Clarice Lispector, José Américo Pessanha, Darcy Vargas e Aarão Steinbruch. Além do Colégio Estadual Duque de Caxias (CEDC), que fica ao lado da sede regional da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro – SEEDUC.

No caso do CIEP Vereador Vilson Campos de Macedo, os criminosos entraram tranquilamente pelo portão principal, uniformizados como se fossem funcionários de uma companhia elétrica, e furtaram os cabos. A escola ficou sem aula por um mês devido à falta de luz.

Fontes ouvidas pela reportagem do DIÁRIO DO RIO – que preferem não ter os nomes citados por medo de represálias – garantem que trata-se de uma grande quadrilha organizada, que atua de forma planejada.

Neste ano de 2025 foram relatados 8 casos de furtos de cabos em Duque de Caxias, segundo o Disque Denúncia.

Sem titulo 3 Constantes roubos de cabos deixam escolas públicas frequentemente sem energia elétrica em Duque de Caxias

Os bairros com mais casos, de acordo com relatos enviados ao Disque Denúncia

A Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro e a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro foram procuradas pela reportagem para prestar esclarecimentos e responder sobre eventuais ações diante do problema.

A SEDUC respondeu que “repudia que unidades escolares sejam alvos de criminosos, afetando toda a comunidade escolar. Das sete citadas, apenas o Ciep 131 ainda está em manutenção e em breve estará normalizado.

Para contornar isso, a pasta reforçou ações de segurança e está trabalhando em conjunto com as polícias Civil e Militar para tentar coibir esse tipo de prática criminosa e pede que a população denuncie atividades suspeitas. Todos esses casos foram devidamente registrados na delegacia da região.

Reforçamos que todos os materiais furtados ou avariados nas demais unidades foram devidamente substituídos ou reparados e as aulas de todas elas já retornaram. Conteúdos pedagógicos que tenham sido perdidos estão sendo tratados pelas escolas para que não haja impacto escolar”.

A PM não respondeu a reportagem do DIÁRIO DO RIO.

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