Construção de condomínio na Barra preocupa moradores; trânsito e abastecimento estão em debate

Os temas têm preocupado a Associação de Condomínios Residenciais Bosque Marapendi (ABM)

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A construção de um condomínio em uma área de mata nas avenidas Evandro Lins e Silva e Afonso Arinos de Melo Franco, na Barra da Tijuca, tem gerado discussões entre os moradores do entorno. A remoção de vegetação para o empreendimento e os possíveis impactos no trânsito e no abastecimento de água são temas que têm preocupado a Associação de Condomínios Residenciais Bosque Marapendi (ABM).

Os moradores da região já enfrentam problemas de congestionamento, especialmente durante os horários de pico, como destacou um morador local ao “O Globo”. Além disso, há receios quanto à capacidade do sistema viário de absorver o aumento da movimentação causada pelo novo condomínio. Outra preocupação diz respeito ao abastecimento de água, lembrando os desafios enfrentados no passado com a falta d’água na ABM.

A Tegra Incorporadora, construtora do residencial, afirma estar em conformidade com todas as regulamentações legais, garantindo que o empreendimento respeita as normativas dos órgãos competentes. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico confirma que a obra possui licença para construção e remoção de vegetação, incluindo análises de impacto viário e medidas compensatórias ambientais.

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A concessionária Iguá, responsável pelo abastecimento de água na região, explica que o seccionamento da tubulação é necessário para a interligação do novo condomínio ao sistema. A empresa assegura que não haverá prejuízos ao abastecimento dos condomínios vizinhos após análises técnicas.

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2 COMENTÁRIOS

  1. @Pedro Machado, os moradores podem sim embargar uma obra o qual os moradores acreditam que vai impactar negativamente suas vidas. Moradores já consolidados tem prerrogativa para barrarem projetos que não sejam de acordo com a associação dos moradores local.
    Barra da Tijuca nos anos 80 era um belo lugar, era um bálsamo em uma cidade grande e tumultuada.
    Hoje a barra é o inferno na terra, prédios enormes de estética duvidosa que deram fim a restinga carioca, sobrando agora apenas a de Maricá no Estado, o qual já estão querendo pôr abaixo.

    Pela sanha desse tal “progresso” sem pensar em conseqüências é que há surtos de escorpião, baratas, mosquitos. Eliminamos tudo o que poderia dar abrigo a predadores destes animais vetores, deixando os proliferar aos montes e depois ficamos de paliativos.
    Viu um espaço vazio com árvores, mete um prédio, passa asfalto, cimento, esquece-se que cidades precisam de vegetações, de ligações naturais.
    Depois choram com infestações, inundações, calor e não sabem porquê, esquecem do “progresso” a todo custo.

  2. Acho curiosa a postura desses moradores e associações de bairros que acham que somente eles, e ninguém mais após eles, podem construir.
    Quem compra o terreno tem o direito de edificar. Não é culpa dele se a CEDAE não faz o seu trabalho, ou se o transporte público é a porcaria que é.
    Imagino se quem chegou na Barra da Tijuca nos anos 80 tivesse o direito de impedir o desenvolvimento do bairro para preservar as suas condições “originais”. Seria mais fácil devolver tudo para os índios, então.

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