“Quando minha mãe demora muito no banho, eu lembro que a água do mundo está acabando e fico batendo na porta até ela sair”, conta Milena Silva, de 10 anos, estudante do 4º ano da Escola Municipal Olga Repani, em Magé. A ação da pequena Milena ganha ainda mais força quando extrapola os limites de sua casa e se soma a de seus colegas de classe, amigos da vizinhança e familiares.
Crianças e adolescentes são fiscais incansáveis do meio ambiente e estão cada vez mais conscientes de seu poder transformador, principalmente na região onde vivem.
De olho nisso, desde que assumiu a concessão, além de prezar pela excelência dos seus serviços, a Águas do Rio tem desenvolvido programas de educação ambiental, principalmente nas escolas. Por meio de atividades lúdicas e interativas promovidas pelo projeto chamado “Saúde Nota 10”, os alunos conseguem entender a importância de usar a água de forma consciente para evitar o desperdício e são estimulados a pensar sobre coleta e tratamento de esgoto, destinação correta do lixo, entre outros, contribuindo para desenvolver conceitos como: responsabilidade social, ética e cidadania.
O programa tem formado pequenos (mas muito ativos) embaixadores do saneamento. A adesão tem sido enorme e os resultados falam por si.
“Atuamos nas escolas municipais levando conhecimento sobre saneamento, cidadania e fazendo com que as crianças passem a ser atores importantes nessa luta pela preservação do meio ambiente. O engajamento de todos é o caminho, também, para que as ações a cargo da concessionária resultem nas melhorias esperadas para a qualidade de vida de todos os fluminenses””, explica Sinval Andrade, diretor da Águas do Rio.
O Saúde Nota 10 já alcançou aproximadamente 230 mil alunos e cerca de 2.000 professores nas mais de 600 escolas visitadas.
O trabalho de conscientização desses pequenos cidadãos é feito de forma lúdica, com palestras e jogos que destacam a importância da utilização de água e esgoto tratados para a conservação do meio ambiente e a prevenção de doenças. Juntas, em uma roda de conversa, as crianças aprendem sobre o ciclo da água, a necessidade de seu uso consciente, e constroem uma maquete representando uma cidade, onde são representados todos os processos de tratamento da água e do esgoto.
É, “brincando”, que estudantes compreendem que agindo de forma responsável hoje, eles estão investindo em um futuro melhor. Para todos!
Na capital, o “Saúde Nota 10” mantém uma parceria com outro movimento educacional de sucesso chamado “Esse Rio É Meu”. Desenvolvido pela Planetapontocom (entidade do terceiro setor) em conjunto com a prefeitura municipal, o programa busca, por meio de uma metodologia pedagógica interdisciplinar, mobilizar professores e alunos de escolas do Rio de Janeiro para atuar na recuperação e preservação de rios da cidade. A presidente da instituição, Silvana Gontijo, conta que a iniciativa começou com o rio Carioca, por longo tempo, o mais importante da cidade.
“Visitamos muitas escolas e a educação infantil foi a que mais nos surpreendeu. Achávamos que esse programa seria voltado para crianças maiores, adolescentes, mas os menores têm um poder de mobilização incrível e, por causa da idade, seus pais têm um relacionamento mais próximo com a escola. É emocionante ver aqueles ‘toquinhos’ recrutando a família, exigindo que os responsáveis se posicionem”, esclarece a fundadora do projeto, Silvana Gontijo.
A Águas do Rio vem realizando um trabalho para eliminar as ligações irregulares, que há anos despejam esgoto sem tratamento no rio Carioca e que o tornou praticamente ‘sem vida’. Essa ação tem sido positiva e já é possível ver a melhora na qualidade da água. Além disso, a empresa desviou provisoriamente o curso do rio para o interceptor oceânico – uma extensa tubulação que coleta o esgoto de parte da zona sul e encaminha para o Emissário Submarino de Ipanema. Essa medida, impactou a balneabilidade da Praia do Flamengo, que durante décadas ficou imprópria para o banho e, hoje, é a mais nova queridinha dos moradores do Rio.
Saneamento como transformador de vidas
Para a gerente de Meio Ambiente da Águas do Rio, Caroline Lopes, promover atividades de educação ambiental é atuar em prol da natureza. “Elas têm papel fundamental na geração de entendimento dos benefícios gerados com as ações em saneamento. E, sempre, simplificar as informações técnicas, utilizando uma linguagem compreensível pelos mais diversos públicos, incluindo crianças e jovens. Só assim, multiplicadores serão formados e compartilharão o poder transformador do saneamento básico. Ter a chance de conversar com a juventude é uma oportunidade única para impulsionar o entendimento sobre a necessidade e a importância de cuidarmos do meio ambiente como forma de garantirmos um futuro melhor para as próximas gerações”, conclui Caroline.
Muito que bem…
Agora sobre a falta de água e os valores exorbitantes das faturas…A Águas do Rio vai fazer algo a respeito?
Desde que privatizou a água passou a ser amarela, falta constantemente e a fatura aumentou muito.
Não vejo a hora de ser restatizada.