Controladoria Geral do Estado lança Disque Rio Contra a Corrupção

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Rio de Janeiro - RJ - 12.04.2019 - Controladoria Geral do Estado, ganha uma disque-denuncia para combater a corrupção, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), centro do Rio. Foto: Paulo Vitor.

A Controladoria Geral do Estado (CGE) inaugurou, esta semana, o Disque Rio Contra a Corrupção, um serviço telefônico onde a população pode denunciar anonimamente casos de corrupção envolvendo agentes públicos do Estado. O canal funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, pelo número (21) 2276-6556.

De acordo com o controlador-geral do Estado, Bernardo Barbosa, o serviço será fundamental para aprimorar o trabalho que vem sendo realizado pela CGE.

“Nós estamos auditando contratos e fazendo investigações, mas com o Disque Rio Contra a Corrupção vamos receber informações de casos de irregularidades com mais rapidez e precisão. É imprescindível contarmos com o apoio de toda população, que sofre os efeitos dos desvios de verbas, para atingirmos nosso objetivo de tornar o Estado do Rio mais íntegro”, destacou Barbosa.

A iniciativa tem como objetivo dar ao cidadão fluminense uma nova arma para exercer o controle social e poder contribuir, pessoalmente, no combate à corrupção no Rio de Janeiro. As denúncias serão recebidas pela Ouvidoria e Transparência Geral do Estado, órgão subordinado à CGE, e as informações serão analisadas para que as devidas providências sejam tomadas.

Através do telefone podem ser denunciados atos de corrupção como tentativa de suborno, desvio de dinheiro público, nomeação de funcionários fantasmas, entre outros. O custo será o de uma ligação normal para telefone fixo.

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1 COMENTÁRIO

  1. Que piada! Esses órgãos contratam funcionários terceirizados para atuarem na recepção de relatos de casos de corrupção.

    Justamente casos diversos passam batidos por desconhecerem completamente as normas administrativas, o funcionamento da administração pública, casos simples de ofensa aos princípios administrativos que, num primeiro momento, não significam corrupção financeira, mas moral, com lesão aos bens públicos indiretamente.

    Isso para não falar que o terceirizado tem o trabalho até um determinado limite – além do desconhecimento – de liberdade e autodeterminação no órgão público. Seu vínculo é com a empresa. Muitos são apadrinhados.

    – A mesma crítica vale aos comissionados.

    Ao contrário, o servidor público concursado ingressa por mérito e, segundo, tem a garantia da estabilidade para fazer frente aos abusos e desvios do órgão público.

    Infelizmente, uma Cruzada contra servidores concursados é lançada sempre, a fim de tirar a garantia de estabilidade – que no entanto não significa que sejam intocáveis, pois existem deveres e obrigações que se violados são punidos pelas regras admistrativas vigente, inclusive podendo resultar em suspensão e demissão.

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