Convento de Santo Antônio recebe ajuda de empresários

O Convento de Santo Antônio, uma das construções mais antigas do Rio, com frente para o Largo da Carioca, teve dificuldades por conta da pandemia. A empresa Imunegold sensibilizou-se e dedetizou e desratizou o prédio de 8.000m2.

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Convento de Santo Antônio - Foto: Helio Coelho

A história do histórico Convento de Santo Antônio no Largo da Carioca, no alto do que sobrou do morro do mesmo nome, começa em 1592, quando chegaram os primeiros frades franciscanos ao Rio, que se instalaram provisoriamente junto à praia de Santa Luzia (onde hoje está a igreja, era onde estava o oceano, antes dos aterros). Pouco tempo depois, os franciscanos ergueram uma pequena igrejinha no alto de uma colina localizada em uma área um pouco mais distante do litoral. Em 1607, foi-lhes concedida a posse definitiva da colina, no qual começaram a construir seu convento em 1608. A primeira missa no local foi rezada em 1615 com a linda igreja do convento ainda em obras, e em 1620 foi terminado o conjunto. Ali embaixo, havia uma lagoa, que acabou virando o Largo da Carioca; uma grande vala escoava as águas… Virou a rua Uruguaiana.

O tempo passou e o Convento e Santuário passou a ser residência de frades e local da realização de lindas cerimônias e casamentos, que aumentavam a renda da instituição e possibilitavam a correta manutenção do complexo com 8.000m2 construídos e mais de 10.000m2 de terreno. A crise do RJ, porém, aliada à pandemia, deixou o Convento em dificuldades; poucos eventos, poucas festas, impossibilidade de aglomeração, deixaram a instituição religiosa em situação financeira difícil, e agora empresários se unem pra ajudar um dos maiores símbolos religiosos da cidade que é berço da civilização brasileira.

Foi assim que a empresa de dedetização Imunegold, especializada há 17 anos em controle de pragas, decidiu ajudar o convento, que passa por uma grande infestação de ratos, compartilhada por seus vizinhos na rua da Carioca. Segundo comerciantes, a região está com graves problemas com roedores. Nas últimas semanas, um grupo de empresários começou um movimento para arrecadar recursos para o convento, e o empresário Gilberto Sá, da empresa de controle de pragas com sedes em Nilópolis e Duque de Caxias se prontificou a atuar, providenciando a dedetização e desratização do imenso complexo religioso.

A operação de guerra contra os roedores e baratas deve demorar de 6 a 10 semanas, com visitas para controlar e acompanhar o progresso e o sucesso do procedimento, que teve de ser feito de forma bastante criteriosa para garantir que seja bem sucedido. Um exército de funcionários da Imunegold compareceu ao local e providenciou o início da operação, que foi feita gratuitamente pela empresa, sob a supervisão de um engenheiro agrônomo. “A Imunegold atua sempre com responsabilidade social, e tem compromisso com a história do Rio“, disse ao DIÁRIO, Gilberto Sá, diretor da empresa.

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O Convento agradeceu a iniciativa, através de seu Guardião e Reitor, o Frei Walter Ferreira Junior: “Nosso Convento, com mais de 400 anos de Fundação, é um marco da história, da fé, da cultura e da espiritualidade do nosso povo e até hoje se mantém graças à partilha generosa de tantos homens e mulheres que, com gratidão, participam da preservação deste patrimônio e da bela história de fé e bênção construída bem no coração de nossa “Cidade Maravilhosa”.

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