O plano de descarbonização da economia foi o tema principal da participação do vice-governador e secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha (União Brasil), durante a sua participação no painel “Liderança dos governos subnacionais na condução da implementação de planos de adaptação e mitigação”, na COP28, nesta quarta-feira (06). Na ocasião, Pampolha afirmou que o Governo do Estado assumiu o compromisso de transformar o Rio em referência nacional na transição energética para uma matriz limpa e diversificada. Ele também destacou que, apesar dos desafios fluminenses, o Estado tem feito o seu “dever de casa” para cumprir o Acordo de Paris (2015).
Com o lançamento dos Corredores Sustentáveis – postos de combustíveis adaptados para abastecimento de veículos pesados com gás natural e biometano -, na Rodovia Presidente Dutra, a administração estadual deu mais um passo a descarbonização do território fluminense. As ações de conservação e restauração florestal realizadas recentemente também integram esse pacote. Até o final deste ano, a gestora do programa, a Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar (SEENEMAR), quer entregar à população 10 postos adaptados no corredor logístico entre Rio e São Paulo.
Com a mediação do diretor executivo da Regions4, Jordan Harris, o painel desta quarta-feira contou ainda com as seguintes participações: governador de Condado de Vihiga e presidente do Comitê do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas no conselho de governadores do Quênia, Wilber Ottichilo; primeiro vice-presidente do Comitê das Regiões da União Europeia e governador da Região Central da Macedônia (Grécia), Apostolos Tzitzikostas e da diretora-geral de Qualidade Ambiental e Mudanças Climáticas do Governo da Catalunha, Mireia Boya.
Ações do Governo para a descarbonização e equilíbrio climático:
– Programa Florestas do Amanhã – restauração de 440 mil hectares florestais até 2050. A medida permite que 159 milhões de toneladas de CO2 sejam absorvidos pela biomassa aérea, além de favorecer a absorção do componente pelo solo e realizar a manutenção hídrica das regiões.
– Conexão Mata Atlântica – atuação em prol da biodiversidade na Bacia do Rio Paraíba do Sul, com ações de recuperação e manutenção da vegetação nativa.
– Aliança pelos Manguezais – proteção de 15 milhões de hectares de manguezais até 2030 por meio da aplicação de US$ 4 bilhões.
– Plano estadual de descarbonização – redução das emissões de carbono dos principais setores. Em fase de contratação.
– Emissão de licenças ambientais – Empreendimentos devem entregar ao Governo do Estado um plano de mitigação, além do inventário das emissões de gases.