Copacabana é História

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Vista de Copacabana em 1890

A revista Aventuras na História deste mês, traz uma matéria em que conta um pouco da história de Copabana que serviu de palco para grandes acontecimentos deste país, como a tentativa de assassinato de Carlos Lacerda que levou ao suicídio de Getúlio, e os Tenentistas. Leia abaixo alguns trechos da revista, cuja matéria completa pode ser lida aqui:

Sobre o nome do bairro

… seu primeiro nome, Sacopenapan (“o barulho dos socós” – nome tupi para pássaros que viviam ali). Tinha sido batizada de Copacabana (“mirante do azul”, em quíchua), assim chamada por causa de Nossa Senhora de Copacabana, uma santa andina adorada na fronteira entre Bolívia e Peru, cuja imagem foi trazida ao Rio por mercadores de prata….

Sobre o Forte de Copacabana e o Tenentismo.

…Depois de várias desistências, um grupo saiu do forte (Forte de Copacabana) disposto a resistir até a morte. E marchou pela avenida Atlântica contra o governo do presidente Epitácio Pessoa. …O episódio foi o grande marco do Tenentismo, movimento decisivo para a Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder.

…Os restos da bandeira que os revoltosos carregavam estão no forte, aberto à visitação pública. Lá, onde prestaram serviço militar o prefeito César Maia e o empresário Roberto Marinho, ainda há o Museu do Exército e uma filial da confeitaria Colombo. A tradicionalíssima Colombo (filial da matriz do centro) havia passado cinco décadas em outro endereço do bairro, na avenida Nossa Senhora de Copacabana, mas fechara suas portas em 1992.

Sobre o crime da Rua Toneleros que acabou levando ao suicídio de Getúlio Vargas:

…Na madrugada do dia 5, Lacerda chegou ao edifício Albervania, no número 180 da rua (Rua Toneleros). Acompanhavam-no seu filho Sérgio, então com 15 anos, e o segurança, o major-aviador Rubem Florentino Vaz. O grupo já entrava no edifício quando Alcino João do Nascimento, que no comício havia estado ao lado de Climério Euribes de Almeida, membro da Guarda Pessoal de Getúlio Vargas, surgiu, atirou, matou Vaz e acertou Lacerda no pé.

Sobre o local em que viu a MPB florescer, Rua Duvivier:

…O trecho da rua Duvivier, entre os números 27 e 31, batizado por Stanislaw Ponte Preta (codinome do cronista Sérgio Porto) de Beco das Garrafadas, inaugurava uma nova safra de talentos da MPB. O apogeu do lugar aconteceu somente nos anos 60, quando já era chamado de Beco das Garrafas (reza a lenda que, irritados com o barulho, vizinhos jogavam garrafas pelas janelas e os músicos gritavam de volta que as beberiam).

Há muito mais no site e na revista que está nas bancas.

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