Falecido na última terça-feira (04/05) em decorrência de complicações da Covid-19, o ator Paulo Gustavo pode ter seu corpo velado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na Cinelândia, região central da capital fluminense. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornalista Ancelmo Gois, do ”O Globo”.
”O Theatro Municipal do Rio de Janeiro lamenta profundamente a morte do ator e comediante Paulo Gustavo, de 42 anos, e esclarece que colocou o Theatro à disposição da família para o velório, seguindo todos os protocolos de segurança da Covid-19”, se pronunciou o espaço cultural, um dos mais tradicionais do RJ e do país, por meio de nota oficial.
Vale ressaltar, porém, que ainda não há definição se o velório realmente acontecerá no Theatro Municipal e tampouco um detalhamento em relação à data e horário. O DIÁRIO DO RIO informará tão logo isso aconteça.
Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros nasceu em Niterói, na Região Metropolitana do RJ, em 30 de outubro de 1978. O humorista ganhou projeção nacional com papeis inesquecíveis como Dona Hermínia Amaral, personagem principal do espetáculo teatral (que posteriormente virou filme e sucesso de bilheteria) ”Minha Mãe é uma Peça”, e Valdomiro Lacerda Pinto, do seriado ”Vai que Cola”, do Multishow.
Ele estava internado desde o dia 13/03 no Hospital CopaStar, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. À época, a assessoria de imprensa do artista informou que ele havia sido hospitalizado de maneira preventiva. No entanto, a situação clínica do ator foi se agravando com o passar do tempo e a morte aconteceu na noite da última terça.
O Teatro Municipal se precipitou… e o Diário do Rio acompanhou…
Sem desmerecer o grande artista que foi o Paulo Gustavo, não existe um protocolo sanitário para este tipo de evento quando a pessoa morre de covid-19? É permitido velório aberto ao público? Não seria restrito a um grupo mínimo de pessoas em espaços abertos e com um tempo máximo de uma hora?
Todos somos iguais perante à Lei.