Nesta terça-feira (11/05), o estado do Rio suspendeu a vacinação de grávidas contra a Covid-19. Ao portal de notícias G1, o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, explicou que a imunização em grávidas estava sendo feita só com AstraZeneca, já que não há doses de CoronaVac e Pfizer.
A capital também suspendeu a vacinação de grávidas e incluiu ainda as puérperas. Nenhum imunizante – seja CoronaVac, Pfizer ou AstraZeneca – será aplicado nos dois grupos na cidade.
Na noite desta segunda-feira (10/05), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma nota recomendando a suspensão imediata da aplicação da vacina AstraZeneca em grávidas.
O texto da nota emitida pela agência reguladora diz que a orientação é que “seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) a indicação da bula da vacina AstraZeneca e que a orientação é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas Covid em uso no país“. A prescrição atual do fabricante não recomenda o uso desta vacina em grávidas sem orientação médica.
De acordo com a Anvisa, a medida é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas contra Covid, em uso no país. O imunizante vinha sendo usado em gestantes com comorbidades.
Ainda segundo a Anvisa, só podem ser aplicadas nas grávidas no Brasil as vacinas CoronaVac e a Pfizer.
Nota da Secretaria Estadual de Saúde
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A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informa que o caso foi notificado pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio ao estado e ao Ministério da Saúde. Todos os dados serão analisados pelo Ministério da Saúde, a quem cabem os processos de investigação de eventos adversos graves.
A Anvisa recomenda a suspensão da vacinação de gestantes com a vacina AstraZeneca, e reforça que sejam seguidas as indicações da bula do imunobiológico quanto ao público alvo.
A SES recomenda que a vacinação das gestantes seja suspensa nesta terça-feira, dia 11, no estado do Rio de Janeiro. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) está avaliando a necessidade de suspensão da vacinação em puérpera e irá emitir um comunicado o mais breve possível. A SES aguarda também orientações sobre a segunda dose das gestantes que receberam a vacina Oxford/Astrazenaca. À princípio, neste momento, a aplicação da segunda dose também está suspensa.”
Nota da Secretaria Municipal de Saúde
“Desde o início da vacinação de gestantes, a Secretaria Municipal de Saúde cumpre a orientação recomendada pela nota da Anvisa de ontem. Porém, até que a investigação do caso de evento adverso em gestante seja finalizada pelo Ministério da Saúde e o Programa Nacional de Imunizações se pronuncie, por precaução, a SMS suspende a vacinação de gestantes e puérperas no Município do Rio de Janeiro”.
É um grande motivo de preocupação, pois, agora é que estão dizendo que às grávidas estão tendo complicação após serem vacinadas. Já houve um óbito.
Eu acho que feto em formação não deveria ser exposto às medicações da mãe. A não ser em caso extremo se não houver outra saída ou risco de morte para os dois. A mãe pode tomar a vacina depois que o bebê nascer.