Crianças de até 2 anos poderão receber testes de alergia à proteína do leite na rede pública de saúde do RJ

Projeto de lei que determina os testes após pedido médico foi aprovado nesta quinta (03/08) pela Alerj e agora vai para sanção ou veto do governador Cláudio Castro

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Imagem meramente ilustrativa do bebê Augusto Ribeiro de Andrade, recém nascido, bebendo leite - Foto: Arquivo Pessoal

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, nesta quinta-feira (03/08), em segunda discussão, um projeto de lei que determina que testes de alergia à proteína do leite, em crianças de até 2 anos, sejam aplicados nas unidades públicas de saúde em todo o estado.

A medida, número 5.421/22 e de autoria do deputado Rosenverg Reis (MDB), será encaminhada ao governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancioná-la ou vetá-la.

Os Testes de Provocação Oral (TPO) – necessários para o diagnóstico precoce de alergia à proteína do leite de vaca (APLV) – serão realizados após pedido médico. Também ficará a cargo do Poder Executivo regulamentar a norma.

”Esse exame é considerado um padrão ouro para estabelecer o diagnóstico dessa alergia. No teste, será realizada a oferta progressiva do alimento suspeito, após um período de exclusão, em doses frequentes e intervalos regulares, com concomitante monitoramento médico de possíveis reações clínicas”, explicou Rosenverg.

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1 COMENTÁRIO

  1. Esse teste é para NEONATOS? Se for, será um deserviço à amamentação exclusiva no peito materno, com essa tal “oferta progressiva do alimento suspeito”, porque não há indicaão de nenhum profissional para dar LEITE DE VACA, ou não deveriam jamais indicar!!! A OMS já preconiza há décadas amamentação EXCLUSIVA ao peito como sendo vital para a manutenção ótima da vida do bebê ATÉ 2 ANOS. O ‘simples teste’ poderá altera a flora intestinal, a digestão e a percepção do bebê sobre o LEITE DEDICADO À ELE, o materno. Portanto, essa ‘preocupação sobre alergia’ é improcedente e poderá gerar problemas sérios e desnecessários nesses bebês. É um teste desnecessário de fato para essa faixa de idade até 2 anos. Políticos deveriam perguntar ANTES à especialistas isentos, e não a laboratórios TERCEIRIZADOS que vão lucrar com ‘procedimentos ouro’. E isso ainda vai gerar sobrecarga desnecessária ao sistema público de saúde. Estão procurando chifre em cabeça de cachorro. E quem vai pagar a conta serão mães que cuidarão de bebês alterados por uma preocupação infundada e mal assessorada (pra não dizer mal intencionada).

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