Crime organizado controla parte de antenas de internet e telefonia no RJ

No município do Rio, os bairros mais afetados são Barra da Tijuca e Campo Grande, na Zona Oeste, e Madureira e Vila Isabel, na Zona Norte

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Antena no RJ - Foto: Reprodução/TV Globo

A Região Metropolitana do Rio de Janeiro tem sido afetada por um novo tipo de crime: o controle por parte de facções de antenas de internet e telefonia. De acordo com informações do ”Jornal Nacional”, da ”TV Globo”, até o momento, 26 antenas estão nas mãos de criminosos, o que atrapalha o recebimento dos respectivos serviços para cerca de 158 mil pessoas em 72 bairros da capital fluminense e nos municípios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí.

Na cidade do Rio de Janeiro, os bairros mais afetados são Barra da Tijuca e Campo Grande, na Zona Oeste, e Madureira e Vila Isabel, na Zona Norte.

”Bandidos armados, criminosos, representantes desse crime organizado, dizem: ‘Essa antena está sob a nossa responsabilidade agora. Eu tenho que receber alguma coisa por isso”’, disse um técnico de uma empresa.

Segundo relatos de moradores dos referidos bairros, durante a pandemia, o domínio dos criminosos atrapalha principalmente as pessoas que necessitam de internet para trabalhar em home office.

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”As operadoras já gravaram mensagens prontas quando se liga para a reclamação dizendo que em função da segurança pública não é possível restabelecer o sistema uma vez que seus profissionais sofrem ameaças de morte com relação à prestação dos serviços feita por bandidos do local”, diz um morador de uma área afetada pela situação.

Além disso, os moradores relatam que os bandidos impõem seu próprio serviço. ”Eles obrigam o cidadão de bem a fazer um consumo de um produto clandestino, de má qualidade e de roubo, que é o que eles fazem”, disse um.

Em algumas das áreas, há barricadas controlando o acesso da população. E isso interfere diretamente na manutenção dos equipamentos, uma vez que os técnicos ficam impedidos de entrar nas instalações e, com isso, muitas antenas acabam ficando sem serviço. Dependendo do tamanho da área coberta, inclusive, uma única antena inutilizável pode representar aproximadamente 4 mil moradores prejudicados.

Segundo o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), será solicitada à Polícia Civil que seja instaurado um inquérito acerca da situação. Já a Secretaria de Policia Civil do RJ argumentou que tem fiscalizado constantemente os locais e que há investigações para conseguir prender os responsáveis.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Saí daí há três anos para o interior de SP e não consigo nem sentir falta da Praia.
    A qualidade de vida que encontrei supera tudo.

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