Crise na saúde do Rio: falta o básico em hospitais, upas e clínicas

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Infelizmente os problemas na saúde pública no Rio de Janeiro não são de hoje. Contudo, é preciso denunciar o que está errado e propor soluções.

Problemas estes que explodem em hospitais, Upas e Clínicas da Família.

No Hospital Pedro II, em Santa Cruz, para mostrar um exemplo, um vídeo de um senhor aguardando atendimento choca.

Na UPA e nas clínicas da família de Sepetiba o descaso com a saúde pública é deflagrado.

“Minha mãe é hipertensa, precisa renovar a receita e passar pelo médico de 3 em 3 meses. A levei ao médico, mas só tem vaga para fevereiro de 2020… Sem contar que nunca têm todos os remédios. Dessa vez faltou o principal: Lozartana. Muitas das vezes, quem consulta são as enfermeiras. Não ligam para avisar quando não tem médico. Eu sou doente crônico, tenho artrite reumatoide, preciso de uma tomografia do tórax. Essa semana, consegui deixar a xerox do pedido e me mandaram ver daqui a 15 dias se foi colocado no SISREG. Não entendo o porquê da demora para ser atendido pelo médico clínico geral. Acho que além dos problemas da Prefeitura, aqui tem um grave problema administrativo. Remédio? Falta Dipirona, pra se ter uma ideia. Agente em casa? Muito tempo não vem ninguém”, disse um morador do bairro, que preferiu não se identificar.

Em algumas Clínicas da Família falta o básico, como papel higiênico e esparadrapo.

Não é muito diferente em hospitais e Upas.

Especialistas falam que a melhor solução para esse problema é gestão do dinheiro público e seguir o planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS).

A saúde pública tem um investimento considerável no Rio de Janeiro. Talvez pudesse ser maior, mas o grande problema é a má administração desse dinheiro público. Outra coisa que deve ser feita é protocolar: se o paciente passar pelo atendimento básico na clínica, com um clínico geral, ele vai conhecer seu problema e, eventualmente, não vai precisar lotar ainda mais a emergência dos hospitais maiores. Por não termos esse planejamento em prática, muitas pessoas vão parar na emergência com dor de garganta, por exemplo, que poderia ser tratada em casa, caso a pessoa tivesse um bom atendimento inicial”, frisa Geovane Costa, especialista em gestão da saúde pública.

Procuradas pelo DIÁRIO DO RIO para comentar o assunto, as Secretarias de Saúde do estado e da Prefeitura não responderam.

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2 COMENTÁRIOS

  1. O Rio de Janeiro não tem a menor condições de abrigar tanta gente os recursos não são o suficiente para dar conta de tanta gente, o brasileiro tem que entender que alguns estados brasileiros não tem recursos e estrutura para o cidadão…já está na hora do governo fazer um controle de natalidade em aguns estados brasileiros

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