O Cristo Redentor foi iluminado com a cor vermelha, na noite desta terça-feira (18), com o objetivo de alertar a população sobre a angina, doença cardíaca que afeta 10% da população brasileira acima de 18 anos. A enfermidade, que é silenciosa, pode levar à incapacidade e à morte.
A angina é caracterizada pela baixa irrigação sanguínea do coração (isquemia). Com isso, a pessoa doente passa sentir dor no peito, pressão e desconforto que podem ser acionados por meio de esforço físico e estresse.
A doença pode ser um indício de outras enfermidades causadas pela obstrução das artérias coronárias, que levam sangue para o coração. A moléstia pode ser um alerta para um infarto, doença máxima das coronárias. A partir da descrição dos sintomas pelo paciente, o médico pode fechar um diagnóstico, com o auxílio de exames complementares.
Caso não seja tratada de forma adequada, a angina, com o tempo piora, tornando-se sua dor um obstáculo na realização de atividades físicas no cotidiano. O tratamento requer a identificação da causa, que pode ser ateroesclerose – doença tratada com medicamentos, colocação de stent e cirurgia de revascularização.
De acordo com o Ministério da Saúde, as regiões mais atingidas pela doença são o Norte e o Nordeste do país, sendo as mulheres as mais afetadas pela angina leve (9,8%) ou moderada/grave (5,5%), além de pessoas com mais de 60 anos.
Um relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) verificou que doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, com mais 17,9 milhões de óbitos anuais. O Brasil registra anualmente, entre 300 mil e 400 mil casos de infarto. No país, uma morte é registrada de cada 5 a 7 casos.
As informações são da rádio Tupi.
