Nesta quinta-feira (13/10), acontece o Dia Mundial da Trombose, data que integra a campanha de conscientização liderada em âmbito global pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH, na sigla em inglês), e no Brasil, por entidades médicas, entre as quais se destaca a Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH). A data visa aumentar a consciência entre profissionais da saúde, pacientes e entidades do governo e do terceiro setor, da doença responsável por uma em cada quatro mortes em todo o mundo, de acordo com a ISTH.
Parceiro do Dia Mundial da Trombose, o Santuário Cristo Redentor irá contribuir com a campanha por meio da iluminação, na noite de 13 de outubro, das 19h30 às 20h30, do monumento ao Cristo Redentor, com as cores da data, azul e vermelho.
A trombose é uma doença considerada bastante comum, porém grave. Ela pode ser arterial, quando ocorre formação de coágulos (trombos) nas artérias que levam o sangue do coração aos tecidos e órgãos, ou venosa, quando ocorre nas veias que trazem o sangue dos tecidos para o coração.
“Na arterial, há uma maior gravidade, pois interrompe a oxigenação para o tecido, como no caso de um infarto ou derrame (AVC). Já na venosa, a obstrução está mais relacionada à obstrução do retorno venoso, ao inchaço que fica nesse local e à possibilidade de que um pedaço desse coágulo se desprenda da veia e possa causar embolia pulmonar. Isso porque antes de retornar ao coração, o sangue passa por um filtro muito importante que é o pulmão”, explica Erich de Paula, médico hematologista, professor associado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas (Unicamp) e membro da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH).