Crítica Gastronômica: Delicioso encontro na Casa Camolese

Um lugar bonito, dentro de um sítio histórico, com varandão, jardim, comidinhas e comidonas, ótimos drinques e um serviço impecável com tudo absolutamente funcionando. É assim na Casa Camolese

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Pensa bem um lugar bonito, dentro de um sítio histórico, com varandão, jardim, comidinhas e comidonas, ótimos drinques e um serviço impecável com tudo absolutamente funcionando. É assim na Casa Camolese, dentro do Jockey Clube da Gávea e a maravilhosa e imbatível vista para o Cristo Redentor.

E tem de tudo para se envolver, provar no ambiente bem decorado, dentro e fora, nas mesas pelo jardim, à luz de velas. Um serviço exclusivo. Com pratos para dividir. O cardápio, renovado, é assinado pelo Chef Esteban Mateu, ex- Térèse, acrescido das pizzas verdadeiramente napolitanas, com receitas desenvolvidas pelos especialista de Nápoles. À carta de drinques autorais e inventivos do chefe de bar Thiago Politi se unem as cervejas artesanais. E o olhar experiente, a risada e a animação de Danni Camilo, senhora dona do baile dos restaurantes, agora à frente da gerência da Camolese.

Éramos dois amigos, separados há quase 2 anos pela Covid. E para matar as saudades e deixar a noite correr, sem pressa, resolvemos experimentar na linha dos fingerfoods. E fomos bastante felizes. Começamos pelo “Nosso pão de alho com mozzarela de Búfala”(R$35) que veio com o queijinho derretido, tostadinho no ponto e o leve gosto do alho que se sente, mas que não deixa qualquer rastro. Depois o bolinho de risoto, “Arancini recheado de camarão com molho de pimenta“. Outro acerto, fritura no ponto e a pimenta saborosa, com leve ardência só de sabor. Partimos para as pizzas, ponto importante para quem quer fazer a noite esticar. Demos um empréstimo à alma vegan e mergulhamos na “Del Bosque Trufada”(R$49) – Molho de tomate, mozzarella de búfala defuma, cogumelos, trufas, alho e sal. E comemos como se deve, fatias pequenas com os guardanapos. Finalizamos com “Milanesa e saladinha de rúcula com tomates e limão siciliano” (R$59). O empanado de farinha de rosca, coisa rara de se encontrar,   cobria perfeitamente o bife fininho, inteiro , sem desgrudar da carne na hora de cortar.

Como era noite de ser rever, rir , conversar daquele jeito que não se termina qualquer assunto, os drinques foram excelentes acompanhantes. Primeiro a “Cachaça Camolese no Caju Brother” – limão e trilogia de Caju (compota, suco e castanha), com mini colher de pau e “Caipirinha de Maracujá”, com a fruta fresca e sementes. Depois “Mula Rosa” – Vodka Ketel One, suco de abacaxi com cassis, cítricos, espuma de hibisco com flor comestível; e terminamos  com “Gin Bergamota Lovers” – licor artesanal de tangerina, tônica e uma pincelada de geleia de menta. Todos os drinques com o mesmo valor de R$32.

Um belo reencontro com o amigo, com a noite do Rio, com a Casa Camolese, respeitando perfeitamente as medidas protetiva, com a risada da Danni e com todos os elementos que se esperam de um lugar para se ter uma ótima noite: afeto, alegria e carinho.

Serviço:
Casa Camolese
Refeição no local · Para viagem · Entrega sem contato
Endereço: R. Jardim Botânico, 983 – Jardim Botânico, Rio de Janeiro

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Nota
Atendimento
Qualidade
Custo/Benefício
Ambiente
Jornalista, publicitária, professora universitária de Comunicação, Doutora em Literatura, Bacharel em Direito, gestora cultural e de marcas. Mãe do João e do Chico, avó da Rosa e do Nuno. Com os olhos e os ouvidos sempre ligados no mundo e um nariz arrebitado que não abaixa por nada.
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