Papo de Talarico: Indiana Jones e a Relíquia do Destino

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Indiana Jones e a Relíquia do Destino
divulgação/Disney

Quando criança eu tinha uma bicicleta Monark, amarela e azul se me lembro bem. Adorava subir, naquele esforço hercúleo, uma ladeira, para depois descer, animado, feliz, na adrenalina, e no final dava um cavalo de pau com a magrela. A questão é que sempre que descia cantava em alto e bom som, ou mentalmente, a música tema de Indiana Jones, do maestro John Willians, a “Raiders March” (tantarantam tantaraaaaam). Sim, era (sou) fã do arqueólogo aventureiro. Sonhava em viver aventuras como aquelas. Imaginava aquela bola de pedra gigante atrás de mim e deveria ir pedalar o mais rápido possível para escapar. A cena clássica, uma das mais tensas, é de “Os Caçadores da Arca Perdida”, filme de 1981. Nem nascido era quando foi lançado, mas quantas vezes vi na televisão? Perdi a conta.

Anos depois conheceria a cachoeira do Indiana Jones, em Lumiar, distrito de Nova Friburgo. Leva esse nome porque lembra essa cena clássica que citei, tanto pelo caminho como por ter uma pedra presa, que lembra aquela bola e parece que vai cair, que remete ao filme. Era o início da realização de alguns sonhos.

Aventureiro

Posteriormente, ao me tornar um mochileiro e viajar por lugares com antigas construções indígenas como o Pueblito, no Parque Tayrona, na Colômbia; Tiahuanaco e a Isla del Sol, na Bolívia ou Machu Picchu, no Peru, me senti um pouco como o velho arqueólogo das sessões da tarde. Mas nem precisa ir tão longe, afinal, viver no Rio de Janeiro com todos seus perigos e belezas, é ser Indiana Jones diariamente, um herói falho, humano e corajoso que sobrevive aos desafios. Além disso, tem tantas atrações no RJ, como a Ilha Grande com a Praia do Aventureiro, ou Paraty com suas casas coloniais e a Reserva da Juatinga.

“Indiana Jones e a Relíquia do Destino” é mais uma dessas obras que buscam a nostalgia (na verdade, capitalizar em cima dos fãs da franquia). E na maior parte do tempo funciona. A sequência inicial já nos faz lembrar dos filmes antigos ao vermos um jovem Indiana lutando contra os nazistas que sempre foram os principais vilões desse tão amado herói. Logo depois vemos Harrison Ford do alto de seus 80 anos. Logicamente sem o mesmo vigor,da juventude, seu personagem está sendo aposentado como professor e seu tempo de aventureiro acabou. Sua vida familiar está em ruínas e, dessa forma, Indy está mais amargo do que nunca. Contudo, ainda há tempo para um retorno ao passado.

Em dado momento Indiana Jones se pergunta porque deveria seguir frente e temos um final bastante emocionante, digno dos fãs. “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” chega aos cinemas na próxima quinta (dia 29).

Por fim, alguma dessas histórias que contei me fazem refletir sobre o quanto o cinema, a famosa Sétima Arte, pode nos influenciar. Você já pensou nisso? O quantos os filmes da sua infância inspiraram ou inspiram sua vida?

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