Desde a unificação, a Itália desenvolveu uma cultura única, moldada por uma infinidade de costumes regionais e, principalmente, pelo mecenato – incentivo e patrocínio de artistas e literatos – tornando a Itáli um dos países com mais síticos classificados como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Com vasta literatura, arquitetura, artes visuais, moda, teatro e cinema, não há como negar que a Itália é uma grande exportadora de seus costumes culinários.
Posí recriou com perfeição o ambiente do Sul da Itália. Limões sicilianos penduramos em árvores que decoram o ambiente inteiro. Pinturas de dia ensolarado com limoeiros. A mesa é iluminada com luz direcionada para que o prato principal seja a celebridade do palco que é o restaurante. Além de tudo isso, fizeram questão de criar um ambiente propício a Itália.
A começar pela fila, advinda de um serviço demorado e desgastante, na ocasião da visita, foi solicitada a conta mais de 3 vezes, e nenhuma delas obtive sucesso. Apenas consegui pagar o que devia quando me dirigi ao banheiro e encontrei o responsável.
Sua péssima acústica, a única forma de se comunicar é falando alto ou pedindo para repetir, muitas vezes sendo mais fácil participar da conversa da mesa do lado do que com aqueles que optou em dividir uma refeição.
Para completar, optaram em permanecer com o inerente calor do Sul da Itália. Por inúmeras vezes o ar condicionado se encontrava desligado, e mesmo quando solicitava para ligar, este era incapaz de contornar o calor do salão principal, quase uma briga de adolescentes pelo controle do ar. Devemos lembrar que, em um salão principal cheio, a concentração de gás carbônico tende a aumentar, o que torna o ambiente nocivo aos clientes, necessitando-se sim permancer com o ar ligado, mesmo que na ventilação, mas nunca desligado, principalmente quando há clientes suando e aplaudindo cada vez que o garçom ligava o ar.
Caso esteja em busca de um bom italiano com ambiente agradável em que se possa conversar tranquilamente e não enfrentar uma fila de horas, mesmo estado em fila preferencial por estarmos com uma grávida, aconselho atravessar a rua e ir ao Gero.
Como de praxe do grupo controlador, o restaurante é adepto do famoso rolha zero, que sou a fervorosamente a favor, pois não sou obrigado a escolher um vinho do cardápio que não me agrada se posso levar o meu próprio sem pagar. Levei então meu vinho, e percebi logo de início uma das falhas operacionais.
Solicitei que colocassem para resfriá-lo, o levaram para um balde de gelo distante da mesa, abriram o vinho e jogaram a rolha fora. Qualquer apreciador de vinho solicita a rolha para cheirá-lá. A rolha diz muito sobre o vinho. Se esta está esverdeada ou com cheiro de mofo, o vinho pode estar estragado. Se a rolha encontra-se vazada de vinho, pode ter entrado oxigênio e oxidado o vinho. Dada a importância para um apreciado de vinhos, me foi privada essa análise do vinho, o que admito me deixou desanimado com a falta de preparo da equipe. Ainda assim, precisava solicitar de tempos em tempos para que completassem minha taça, ao invés de termos a prática da próatividade.
O cardápio não é tão atraente, temos, de modo geral, o esperado de um restaurante italiano, com alguns pratos diferentes e que se sobressaltam.
Arancini (R$25)
Sou fã de arancini, R$ 25, esse produto tradicional da ilha da Sicília, na Itália trata-se de um “pastel” de arroz frito, recheado com um molho de carne picada. Por vezes, é também recheado com molho de tomate, queijo mozzarella, ervilhas ou outros ingredientes. No caso, o Arancini da casa era recheado com limão siciliano e com uma fonduta de granapadano. Não houve economia na fonduta que fez com que o arancini mais parecesse uma bolinha de queijo. A primeira mordida via-se o quão oca era, perdendo a maciez do risoto. Quanto ao toque de limão siciliano, estava ideal para as condições nas quais o arancini foi apresentado, mas provavelmente terá que ser revisto caso optem em fazer um arancini mais tradicional.
O Mozza Bar realmente é algo iinteressante, você opta pela Mozza, R$ 29, podendo ser de Burrata (fior do Latte), Bufalina (mozzarella de búfala) ou Stracciatella (Recheio cremoso de burrata) e opta por sua cobertura de caprese, melanzana, salsiccia & finocchio, parma & rúcula, tonno/agrumi ou mozza impereale. Tivemos uma ótima experiência nesse prato simples mas saboroso.
O Carbonara di Pulpo (R$79), spaghetti nero, polvo gelhado, pancetta, granapadano e gema de ovo. A receita tradicional consiste em usar o spaghetti al dente, misturá-lo com a gema de ovo e levá-lo rapidamente a frigideira com a pancetta e queijo. O resultado original é uma massa com um molho abundante, visto que os ovos e o queijo aderem aos fios de massa, formando uma espécie de capa, com pedaços de toucinho espalhados.
No caso, entretanto, foi utilizado um outro molho servido por cima do Spaghetti e com a gema de ovo a mostra, garantindo um gosto firme de ovo ao invés de um prato harmonioso, sem contar com um Spaghetti que estava há alguns minutos de estar al dente. O polvo se encontrava macio demais, o que alguns julgam algo bom, mas o excesso de maciez é proveninente do excesso de cozinmento, o que fez perder suas características, além de uma escassez do ingrediente em um prato tão “farto”.
O Gamberoni (R$99), spaghetti com molho de tomate e camarão VG. Infelizmente percebemos que o erro do ponto do Spaghetti da carbonara não foi ao acaso, o al dente parece ter outra conotação no estabelecimento. Porém, elogios sejam feitos, o molho de tomate estava muito saboroso, apesar de tê-lo achado levemente adocicadao e, foi o único prato que podemos afirmar ser típico da fartura italiana e, ao mesmo tempo, um dos pratos de valor mais elevado do cardápio. O camarão estava fresco e de fácil extração da casca, tornando um prato fácil de se degustar.
Na descrição do Caprese (R$44) temos: Ravióli levíssimo de burrata com molho pomodoro e pesto de manjericão. Temos que concordar que, para um restaurante italiano, este seria um prato simples, mas gostaria de saber qual a farinha utilizada para o ravióli, pois essa não o deixou levíssimo como na descrição. O molho pomodoro, entretanto, estava divido, afinal, errar um molho desses sendo a especialidade da casa seria um caso sério.
Aos que ainda optam por um bom italiano, deixo aqui minhas boas referências ao Gioia – na Ilha da Gigóia – onde a simpatíca Rita Simpson lhe recebe com toda caloroso amor italiano e lhe oferta pratos típicos da Sardenha a ótimos preços, e ao Grado – no Bairro Jardim Botânico – onde Nello Garaventa faz um trabalho divino e mantendo suas raízes italianas em todos os detalhes. Quando ao Posí, ainda penso se vale uma segunda visita.
SERVIÇO
Posi Mozza e Mare
R. Aníbal de Mendonça, 158 – Ipanema
Telefone: (21) 3215-8668
Chato da porra.
O problema dessa resenha é que o crítico parece ser fresco ao extremo, apontando supostos “problemas” os quais, sinceramente, parecem existir apenas para pessoas cricrizentas. Quanto ao ar condicionado, concordo que o estabelecimento deve saber manter a temperatura adequada… agora, cheirar rolha de vinho? Só rindo mesmo…
Sou cliente do Pozi, acho o melhor ambiente para ir hoje no Rio, lugar descolado, atendimento muito bom, rolha zero, etc.. etc… , querer ir em um bom restaurante e não querer fica em fila, melhor ficar em casa assistindo a Globo, pois o individuo acima que fez essa materia é um grande otário, falou muita besteira, e deve querer a rolha para outra coisa, sinceramente, vá ao Pozi e veja como é um ótimo lugar, não ganho nada por isso, apenas sou um cliente que nem sei o nome de ninguém lá, mas indico para qualquer um. Excelente lugar
Cheirar a rolha??? Ja experimentou colocar o liquido na taça? Cheira-la? Bebê-lo? Nota-se uma falta de conhecimento básico quando fala de vinho. Estude um pouco mais antes de falar sobre algo que não domina.
Acho o Posi super pra frente, todo restaurante tem seus picos com clientes saindo pelo ladrão.
deu vontade de ir ao Posi! kkkk não acredito como que alguém elogia o Gero, hoje em dia os únicos clientes deles são aqueles que não reservam mesa no Posi e mesmo assim reclamam de esperar, nunca tive problema com espera pq sempre reservo ou vou cedo, simples, quem cobra bom serviço tbm pode tentar ser um bom cliente! E o pior de tudo é a comparação de alhos com bugalhos, pq no gero vc paga o triplo e não come nem o dobro….
hahahaha que avaliação tosca. tem birra com o dono, só pode.
O grupo 14zero3 hoje é um dos melhores em restaurantes no RJ, por isso as filas na porta, crítica de uma pessoa não construtiva não acrescenta nada, todos são muito profissionais no que fazem
Esse Giulo, Um imbecil mesmo..
Deve se achar o rei gourmet, e nao save mesmo diferenciar um lugar como Gero do Posi o Picci.
Quer cheirar a rolha??? Um perfeito babaca
Típico post de um cara que não entende nada de vinho