Crônicas cariocas: esporte ao ar livre x esporte atrás das grades

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Indo para a Barra da Tijuca, tive, ao notar muitas pessoas pedalando, correndo, se alongando pelo caminho, a ideia de escrever sobre como as belezas físicas de nossa cidade inspiram práticas esportivas. Contudo, mais uma falta grave do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) me fez repensar a jogada de texto.

Crônica é para jogar luz nas miudezas da vida, como faz o Sol no Rio de Janeiro, que ilumina minha rotineira corrida matinal. Entretanto, com tanto problema grande em nossa cidade fica difícil focar nas coisas pequenas e não entrar no jogo perdido dos comentários sobre assuntos graves.

Na Barra (não a de ouro), eu vi, em frente à sede do COB, a movimentação de imprensa e até da Polícia Federal. Pelo celular, já havia lido as notícias das prisões dos representantes do nosso esporte. Pensei na molecada dos projetos esportivos espalhados pelas áreas mais pobres da cidade que, na raça, se mantém, firmes e fortes, sem grandes apoios desses que deveriam fortalecer o esporte brasileiro como um todo.

Enquanto isso, Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e do Comitê Rio-2016 e sua turma estão aí, cheios de ouros e prêmios nada honrosos, mas também olímpicos. Pelo menos para esse a mansão caiu. Para ele e para Leonardo Gryner, diretor de operações do comitê Rio-2016. Justiça seja feita.

Todavia, queria era escrever sobre o garoto que faz um grande tempo em uma pista de atletismo em alguma praça carioca, embaixo do céu azul que deveria ser para todos. Queria falar da moça que pedala sob o Sol para suar os excessos do final de semana.

Porém, o lance que surge é de dinheiro que não deveria estar em luvas corruptas e problemas deflagrantes na mesma cidade em que o menino corre e a moça pedala. Está difícil. Jogo duro. No entanto, a leveza de uma crônica tranquila e as correrias do dia-dia vão nos levar ao pódio ao ar livre. Aos outros, as grades. Não as de ouro, sim as de ferro.

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