Muito além do Galeão e do Tom Jobim. O estado do Rio de Janeiro possui outros aeroportos em cidades fora da capital, que ficam na Região dos Lagos, no Norte e Noroeste Fluminense e na Região Metropolitana.
Normalmente, essas estruturas são utilizadas para demandas locais e voos curtos ou de aeronaves menores. Contudo, existem muitas curiosidades a respeito desses aeroportos. Tem alguns muito antigos e até um internacional.
O DIÁRIO DO RIO listou esses locais espalhados pelo estado do Rio. Muita gente que nem sabe da existência da maioria deles vai saber agora.
Aeroporto de Angra dos Reis
Foto: Divulgação
Distante cerca de 5 km do centro da cidade de Angra dos Reis, esse aeroporto, que leva o nome da cidade, fica próximo à rodovia BR-101. Considerado de pequeno porte, ele opera usualmente com aeronaves particulares, registrando em média 1.500 pousos mensais no verão.
Aeroporto Umberto Mediano (Búzios)
Foto: Aretê Búzios
Inaugurado em 2003 e dedicado à aviação em geral, foi fechado 11 anos depois por apresentar infraestrutura precária, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil. Reabriu em 2014 para receber aeronaves de pequeno porte, como jatos executivos, táxis aéreos e helicópteros.
Aeroporto Internacional de Cabo Frio
Foto: Divulgação
Começou a funcionar em dezembro de 1998 e é o maior aeroporto do interior do Estado do Rio de Janeiro. Em setembro de 2007, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou a ampliação da estrutura. O novo terminal custou R$ 35 milhões e levou dois anos para ser concluído. Atende não só Cabo Frio, mas também outras cidades da Região dos Lagos. O aeroporto está habilitado a operar grandes aeronaves cargueiras e de passageiros, com capacidade de movimentação de 570 mil pessoas por ano.
Aeroporto Bartolomeu Lysandro (Campos dos Goytacazes)
Foto: Divulgação
Idealizado pelo então deputado federal Bartolomeu Lysandro de Albernaz, que também era usineiro, o aeroporto foi inaugurado em 19 de outubro de 1952, em área adquirida pela prefeitura. A Infraero assumiu a administração em 1987. Atualmente, é bastante utilizado para operações offshore por conta da exploração de petróleo na região.
Aeroporto Ernani do Amaral Peixoto (Itaperuna)
Foto: Divulgação
No início deste ano, a Infraero assumiu a administração do aeroporto, que tem capacidade para receber aeronaves de até 60 passageiros, além de 6.000 metros quadrados de pátio para aviões e terminal de passageiros com 224 metros quadrados. Nos últimos anos, o aeródromo passou por reformas, como ampliação do terminal, recapeamento da pista de pouso e decolagem, instalação do serviço contra incêndio e balizamento noturno.
Aeroporto Joaquim de Azevedo Mancebo (Macaé)
Foto: Joaquim de Azevedo Mancebo
É muito utilizado para pouso de helicópteros vindos de plataformas localizadas ao longo da Bacia de Campos e voos comerciais diários para o Rio de Janeiro. O aeroporto passou por obras de modernização entre os anos de 2018 e 2019, com ampliação e reforma do terminal de passageiros e da pista.
Aeroporto Laélio Baptista (Maricá)
Foto: Prefeitura de Maricá/Divulgação
Esse fica na Região Metropolitana. O aeroporto opera voos de pequeno e médio porte na aviação geral, executiva, voos regionais e offshore. Tem voos diurnos e noturnos. Foi criado em 1972 com uma pista de terra. O aeródromo de Maricá recebeu apoio de aviadores pertencentes ao Aeroclube do Rio de Janeiro, que utilizavam uma pequena pista, localizada em Charitas, Niterói e precisavam de uma alternativa mais viável para expandir suas operações.
Aeroporto de Paraty
Foto: Divulgação
Uma longa história que começou em 1949, com um hidro-aeródromo. No início da década seguinte, passou a ter operações regulares com hidroaviões – que são preparados para decolar e pousar sobre a superfície da água. Já no ano de 1991, o Ministério da Aeronáutica junto com a Prefeitura e a iniciativa privada, reabriram o aeródromo, com pista agora com 700m x 23m, com capacidade para aeronaves com 2.500 kg. Atualmente tem voos regulares de pequeno porte para a capital do estado do Rio e para São Paulo.
Aeroporto das Agulhas Negras (Resende)
Foto: Márcio Fabian – ACOM/PMR
Foi construído em 1941, sendo um dos mais antigos aeroportos do Brasil. Serve também como base para o “Aeroclube de Resende” e para o “Clube Skydive Resende” de paraquedismo, que é administrado pela prefeitura do município. Tem aviões menores que fazem rotas para São Paulo e Juiz de Fora.
Aeroporto de Volta Redonda
Foto: Arquivo Volta Redonda Antiga
Não é homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Por isso, não pode receber aviação comercial. Foi inaugurado no dia 02 de agosto de 1943. A construção durou apenas 8 dias. De acordo com o site Volta Redonda Antiga, o local era “conhecido como Aeroclube (mesmo nome do bairro onde ele se localizava), e oficializado como aeroporto municipal. O Clube ainda existe, tendo suspendido suas atividades aéreas em meados dos anos 90“.
Há um equívoco na introdução da matéria.
É informado: “Muito além do Galeão e do Tom Jobim”
Ocorre que esse Galeão e Tom Jobim são a mesma coisa. Na verdade, Tom Jobim é o nome para o qual renomeado aquele.