Custando R$ 98 milhões, Edifício A Noite não recebe propostas em seu 1º leilão

Leilão aconteceu na última sexta (30/04), de maneira virtual, mas não houve interessados; próxima tentativa será em 07/06, com 25% de desconto

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Prédio Joseph Gire, também conhecido como Edifício A Noite - Foto: Diogo Vasconcellos de Almeida

Após muita espera, ocorreu na última sexta-feira (30/04), de maneira virtual, o leilão do Edifício Joseph Gire, mais conhecido como ”A Noite”, localizado na Praça Mauá, região central do Rio de Janeiro. Porém, para surpresa de muitos, não houve ofertas pelo prédio, que tinha como lance mínimo R$ 98 milhões.

Por conta disso, o Governo Federal, atual dono do edifício, dará um desconto de 25% no próximo leilão, previsto para o dia 07/06. Com isso, o lance inicial será de aproximadamente R$ 73,5 milhões. Segundo especialistas do Mercado Imobiliário, o prédio, que já valeu de fato os 98 milhões, não valeria mais do que 40 milhões nos dias de hoje, por conta da grande queda do preço do metro quadrado da região central.

Com o leilão, o Poder Executivo Federal tem como objetivo a economia de até R$ 3,6 milhões anuais, pois deixará de arcar com cerca de R$ 300 mil por mês em relação a despesas básicas, uma vez que o prédio atualmente encontra-se desativado.

Paco do Ouvidor Custando R$ 98 milhões, Edifício A Noite não recebe propostas em seu 1º leilão
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Inaugurado em 1929, sendo o primeiro arranha-céu da América do Sul, o Edifício A Noite tem 28 mil metros quadrados. São 102 metros de altura e 6 elevadores. O local já abrigou o estúdio da Rádio Nacional e recebeu, por anos, grandes nomes como Cauby Peixoto, Dalva de Oliveira, Emilinha Borba e Francisco Alves. Em maio de 2015, o DIÁRIO DO RIO contou a história do empreendimento.

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2 COMENTÁRIOS

  1. E uma pena, poderia virar um centro cultural e um Museu do Rádio, só quem conheceu os estúdios da Rádio Nacional sabe do que estou falando, tinha cenarios de teatros, o palco onde grandes nomes e grandes orquestras se apresentaram,peças dos contra regras,
    E etc. , enfim um lugar que respira história do Rio e do Brasil…

  2. Governo Federal, baixe o preço e venda logo o prédio! Melhor o prédio vendido e operando em algo que dê empregos e movimente a área que um prédio fantasma acumulando sujeira mas “sendo do povo”.

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