Se formos acompanhar o que só sai nos jornais por aí, vamos pensar que vivemos em pleno Bagdá, que o Rio de Janeiro é a cidade mais perigosa do mundo e DEUS ME LIVRE, de ter de andar pelas ruas… Mas o nosso leitor, Artur, nos chamou uma atenção par auma matéria que saiu na capa da Foreign Policy, que elaborou um ranking das cidades mais violentas do mundo, no qual não consta a cidade do Rio de Janeiro.
Esta é uma noticia boa, pois mostra que apesar dos problemas que nós temos, que certamente não são poucos, mas específicos, a cidade não é nenhuma Bagdá, – com todo respeito a essa que foi a centenas de séculos atrás uma cidade berço de uma grande civilização -, como a imprensa nacional costuma estampar nos suas manchetes na TV e jornal, se esquecendo de mencionar em muitos casos, índices de violência muito maiores de outras cidades e regiões metropolitanas brasileiras
Não estamos querendo tapar o sol com a peneira, sabemos que há problemas graves de violência a serem resolvidos. E que existem também outros problemas que podem ocorrem em qualquer cidade do planeta, de média a grande porte. Mas o Rio também não é esse caos que alguns veículos de comunicação e jornalistas tentam emplacar nas manchetes.
Algum leitor pode argumentar dizendo que há dados da organização, CESeC – Centro Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes que tem sede no Rio, no qual os índices de homicídios da nossa cidade, nos incluiriam neste ranking. Porém, acreditamos, que a revista Foreign Policy deve ter se baseado em dados oficiais, para elaborar a lista das cidades mais violentas do planeta, e se nossa cidade tivesse um índice tão alto, com certeza, eles não iriam deixar de mencionar, como outros, veículos de comunicação internacionais já o fizeram.
O prefeito Cesar Maia, outro dia apresentou dados a imprensa, que demonstram índices de violência em São Paulo, mais elevados que os do Rio. E sabemos que o Rio não configura entre as 4 cidades mais violentas do Brasil.
O que fica aqui neste post de debate é que, existe sim, algum problema entre a mídia que controla a informação no país, e a nossa querida cidade do Rio. Pode ser também que existam pressões econômicas por trás desses interesses em denegrir a imagem da Cidade Maravilhosa, e até mesmo, opiniões pessoais que não refletem a realidade, e que muito das vezes provocam a cultura do pânico, onde não era para existir com tanta força.
Temos problemas, sabemos que há inúmeras dificuldades (governamentais, de policia e culturais) a serem superadas, porém não somos de forma alguma uma “chacinopolis” como querem nos rotular.
Fica aqui nosso apelo a imprensa nacional. Tenham mais carinho com o Rio, pois essa cidade é a referência do nosso país no mundo.
Se a imagem do Rio é bem apresentada pela imprensa, não estamos pedindo para ignorar as coisas. Mas sim, chamar atenção para as coisas bons que são deixadas de lado, e nós temos fatos muito bons ocorrendo todos os dias. Certamente, se a imprensa nos olhar com olhos não tão míopes, mais pessoas virão conhecer nosso país, e ajudaram a gerar riqueza, renda e emprego, principalmente pelo turismo.
Então, vamos prestar mais atenção as coisas boas, a gente amiga, ordeira e trabalhadora carioca, as belas paisagens, a locomotiva cultural que faz do nosso povo a essência da criação. Pois o Rio não é território do caos como alguns querem pintar.
Fotos:
Barca (FerryBoat) Rio de Janeiro / Niterói – Brasil por Marcelo cK
Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro por Marco Nunes