Da tradição ao lixo: Ruas da Tijuca acumulam problemas

Moradores relatam presença de lixo e mendigos no local, no caminho para a Saens Peña. A sensação de insegurança é grande

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Onde há 20 anos era um oásis dos pais e alunos que buscavam praticidade, agora temos um cenário de desordem e muita mendicância. A Rua Almirante Cochrane, na Tijuca, é vista como referência para colégios e cursos de línguas, mas, com o fechamento de uma unidade do colégio Mopi no local, a frente do imóvel virou dormitório de moradores de rua, que aproveitam o escuro para ali ocupar, preocupando os passantes. Consomem drogas e fazem necessidades no local.

O endereço também concentra uma das lojas dos Supermercados Guanabara. “Não me sinto segura quando anoitece. A frente do antigo Mopi está um breu e antes tinha movimento até depois das 20h, quando alguns alunos saiam do integral. Hoje fica deserto“, comenta a moradora Maria Beatriz Souza, de 40 anos.

Ali perto, nas esquinas da Rua Carmela Dutra e Avenida Heitor Beltrão, um terreno baldio com mato alto e muito lixo também incomoda pessoas que passam por ali ou esperam ônibus no ponto localizado ali em frente. Enquanto o mau cheiro predomina, mesmo sendo bem fácil o acesso, a Comlurb alega que não cabe ação da Companhia no local, já que o terreno pertence a uma instituição pública que não é municipal. “Pessoas ali no ponto de ônibus ficam com medo devido a quantidade de lixo e presença de infratores na região“, ressalta o fotógrafo Mauro Silva, que denunciou a absurda situação local ao DDR. O jogo de empurra-empurra tem sido um problema, dizem outros moradores.

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O vereador Rogério Amorim, que tem como reduto a Grande Tijuca, critica a Prefeitura sobre o caso. “O maior assassinato para uma cidade é a soma do abandono com a desordem. E a nossa Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) infelizmente tem se especializado em promover locais assim. Vou solicitar por ofício que as providências sejam tomadas, mas infelizmente o abandono é a prática“, revoltou-se.

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Quantidade de lixo em terreno assusta moradores que transitam em uma das regiões da Tijuca que mais concentra escolas e cursos de línguas Foto: Mauro Silva

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VIAAmanda Raiter
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Formada em Comunicação Social desde 2004, com bacharelado em jornalismo, tem extensão de Jornalismo e Políticas Públicas pela UFRJ. É apaixonada por política e economia, coleciona experiências que vão desde jornais populares às editorias de mercado. Além de gastar sola de sapato também com muita carioquice.
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5 COMENTÁRIOS

    • tijuca,suburbio?o que é madureira,olaria,piedade,cascadura entao?baixa fluminense?essa gente que nao sabe nem o que escreve…tijuca é um bairro da ZONA NORTE,suburbio sao outros bairro,depois do meier…vai se informar!

        • o Claudio esta com a razão e vc esta equivocado,zona norte é uma coisa,subúrbio é outra.subúrbio é composto por bairros bem mais distantes do centro de uma cidade,coisa que a Tijuca e os bairros adjacentes a ela,sao praticamente uma continuação do centro da cidade…acho q cascadura é bemmmmmm longe do centro nao?enfim,pergunte para quem mora em cascadura se quer ficar em cascadura ou se queria morar na Tijuca…por favor ne?e olha q a tijuca nao é nem sombra do q ja foi um dia,mas ainda é INFINITAMENTE MELHOR QUE CASCADURA E AFINS!é só ver os preços de imóveis(tanto para compra,quanto para aluguel) em um lugar e no outro,só nisso ja acaba esse debate,sem nem precisar ir para outros topicos!e pode deixar q nao volto para ficar esse “bate boca”,tenha uma boa vida!

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