A primeira deputada estadual trans do Rio de Janeiro também será é a primeira pré-candidata a prefeita trans do Rio, Dani Balbi, do PCdoB, teve seu nome aprovado por seu partido neste sábado como pré-candidata à Prefeitura do Rio. Agora, o nome será encaminhado à federação “Brasil de Esperança” e submetido à aprovação do PT e do PV, que também compõe o grupo. A decisão foi tomada após votação na 16a Conferência Municipal do partido.
Com 34 anos ela foi eleita ano passado com 65.815 votos, sendo mais de 46 mil votos foram na Capital. Militante dos direitos humanos desde os 14 anos, Dani filiou-se, aos 16, ao Partido Comunista do Brasil, onde destacou-se na defesa dos direitos da população LGBTQIA+. Professora e roteirista, foi a primeira mulher transexual a lecionar na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde conquistou o título de doutora em Ciência da Literatura.
Na Alerj, em oito meses de mandato, protocolou mais de cem projetos, dos quais quatro já se tornaram leis. Uma das suas principais bandeiras é a defesa da qualificação profissional da população LGBTQIA+, para a qual propôs projeto de lei que fixa a reserva de 3% das vagas nas universidades do Estado para a população transexual e travesti.
Em sua pauta estão ainda a luta antirracista, o combate às desigualdades sociais e à fome, a valorização da mulher, a sustentabilidade, o meio ambiente, a educação de qualidade, além da valorização dos profissionais da Educação e da ciência e tecnologia.
“A cidade do Rio de Janeiro precisa ser menos excludente, com mais acesso de oportunidades e menos desigualdades. A população mais vulnerável precisa ter acesso ao ensino de qualidade e aos espaços culturais assim como já ocorre com as classes mais abastadas. Não podemos mais admitir que trabalhadores, como os camelôs, pais e mães de família, apanhem na rua pelo simples fato de querer trabalhar. Esses são apenas alguns dos nossos muitos desafios“, destacou a pré-candidata do PC do B.
Além de Dani Balbi, são pré-candidatos a prefeito do Rio:
- Eduardo Paes (PSD)
- Otoni de Paula (MDB)
- Pedro Duarte (Novo)
- Professor Tarcísio (PSol)
- Carlos Portinho (PL)
Ao menos vai ser vice na chapa numa prefeitura dos partidos da coligação, ou, pelo menos, responsável por subprefeitura ou região administrativa.
No será porque trans, preto(a), tal como não porque mulher ou homem negro que leva um candidato a merecer voto… principalmente em se tratando de cargo de gestão…
esse povo levanta essas bandeiras para se candidatar… e o povo acredita… merecimento e politicas publicas em primeiro lugar