Dani Monteiro: A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos é nossa

'Pelo ambiente e pelas condições políticas, adotamos uma política essencialmente focada no atendimento e na proteção das populações mais vulneráveis. Queremos, agora, ir além, promover mais audiências públicas, visitas técnicas e diálogos que resultem na produção de políticas públicas'

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É oficial. O bonde de ativistas e profissionais que atuam na Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Alerj cresce e permanece pelos próximos dois anos. Nosso plano de trabalho e nosso empenho até aqui e para adiante é acolher quem precisa de amparo, mas, principalmente, promover políticas públicas que garantam direitos e dignidade às populações mais vulneráveis. Um desafio, sem dúvida, que todos podem abraçar.

Ao longo dos últimos dois anos, nos esforçamos muito. Entre os anos de 2021 e 2022, realizamos mais de mil atendimentos. Ora era a pandemia e a falta de comida, de remédio ou de máscaras; ora era o desemprego ou a escola sem merenda; ora era a violência, dentro e fora de casa, e as mortes inesperadas.

O recorde de atendimentos não é exatamente um feito, já que quanto mais gente nos procura, mais gente sabemos que está à mercê da própria sorte e sem amparo do estado para as suas necessidades mais básicas como comer, ter um teto, estudar e trabalhar. Parece pouco, mas só para quem tem esses direitos todos assegurados.

Atravessar esses tempos não foi mesmo tarefa fácil. É impossível não lembrar que tivemos a chacina mais letal da história da cidade do Rio de Janeiro, naquele 6 de maio de 2021, no Jacarezinho. A operação da Polícia Civil que resultou em 28 mortos, entre eles um policial, deixou famílias enlutadas e sem alento. Muitas dessas famílias passaram por nós. Todas elas precisavam de amparo porque tiveram seus direitos humanos violados.

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Pelo ambiente e pelas condições políticas, adotamos uma política essencialmente focada no atendimento e na proteção das populações mais vulneráveis. Queremos, agora, ir além, promover mais audiências públicas, visitas técnicas e diálogos que resultem na produção de políticas públicas. E quanto mais pessoas se envolverem nessa construção, mais e mais seremos beneficiados como sociedade que se pretende mais justa e igualitária. A CDDHC, como eu já disse lá em cima, é nossa.

E segue o baile!

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