Ao longo de mais de 2.000 anos de história a Igreja Católica, feita de seres humanos vem passando por altos e baixos mas, como dito por Cristo a Pedro, as portas do inferno jamais prevaleceriam sobre ela. Trazendo este resumido arrazoado para a história da Igreja Católica no Brasil, dos anos 60 até os tempos atuais, podemos levantar diversas, e muitas delas justas, teses sobre os momentos de sua grandeza e de seu enfraquecimento.
Em ambas as situações os Sacerdotes foram protagonistas desses momentos, foram na maioria das vezes os responsáveis por essas fases. Indiscutivelmente nos momentos em que a Igreja deixou de se preocupar com de fato com seus fiéis, o povo de Deus e resolveu abraçar a militância política e envolver quase que integralmente em ideologias a Igreja Católica perdeu fiéis e abriu o caminho para o surgimento de seitas ou denominações não tradicionais que apresentavam ao povo como ponto principal a importância de Jesus Cristo. O povo procura a Igreja para entrar em sintonia com Deus, com suas devoções. É preciso grandes Sacerdotes para que esta sintonia homem e divino se concretize.
Se por um lado ao longo dos últimos tivemos comportamentos principalmente políticos de Sacerdotes não condizentes com a nobreza do Sacerdócio tivemos e temos outros Padres que foram trilhando seu Ministério de maneira linda, justa e devidamente compatível com o que se espera deles, que sejam Pais de seu rebanho.
Agora quando comemoramos mais uma vez a festa de São Pedro e São Paulo comemoramos também 23 anos de exemplo, 23 anos de dedicação, 23 anos de honestidade, 23 anos de paternidade e 23 anos de profundo amor e respeito pela Igreja e pelo povo de Deus; Comemoramos 23 anos de Sacerdócio do Monsenhor André Sampaio de Oliveira. Permitam-me ser repetitivo mas Monsenhor Sampaio é detentor de um dos mais completos e extensos currículos dentre os Padres da atualidade, foi Diplomata da Santa Sé formando pela Academia Pontifícia, é Mestre e Doutor em Direito Canônico, fluente em pelo menos 6 linguas, escritos, professor universitário, graduado em ritos orientais e com tudo isso é apenas o querido Monsenhor André, Pároco da Escola Americana do Rio de Janeiro (OLM) em Botafogo, um dos interlocutores da Cúria Arquiepiscopal, próximo ao atual Cardeal Tempesta além de ter sido Secretário particular e filho Espiritual do icônico Dom Eugênio de Araújo Sales.
Com tantos itens em seu Currículo, poderia ter sido infectado pela vaidade humana, mas não. Monsenhor André é tudo aquilo que esperamos de um Padre. Do alto de seus quase 2 metros de alturas, estatura que é pequena ante ao gigantismo de sua estatura moral e Sacerdotal, Monsenhor André é um pacificador, um homem que pratica dois dos grandes mandamentos de Cristo: Amor ao próximo e defesa dos menores. É um homem justo. Recentemente foi assentado como Membro Honorário do Instituito Israelita de Diálogo Inter Religioso. O motivo certamente são seus escritos, onde o que precisa ser dito é dito, sem perder a doçura, a franqueza e as verdades do Evangelho. Monsenhor André é um exemplo, a materialização da dignidade Sacerdotal. Perfeito? Certamente não, só Cristo o foi. Em busca da perfeição? Diariamente. Caridoso e comprometido Monsenhor André nesses tempos de Pandemia arrecadou e distribuiu centenas de cestas básicas a bocas famintas abandonadas pelo Estado do Rio de Janeiro devastado pelo Coronavírus. Seus conhecimentos fazem dele constantemente presente em eventos televisivos em rede nacional para comentar e explicar os grande momentos da Igreja Católica. Eu amo o senhor Monsenhor André Sampaio, há 53 anos procurei encontrar Deus em tantos Padres, na maioria a busca foi em vão, raríssimas vezes eu o encontrei e certamente eu o encontrei no Senhor. Que em breve eu o veja Bispo pois o báculo estará em muitos boas mãos de um Padre que como o senhor nasceu com a força de Deus e da Virgem para honrar a verdadeira Igreja.