O arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, fez um sermão a meu sentir desnecessário no Dia da Padroeira do Brasil, em 12/10. Perdoem se só agora toco no assunto, mas não poderia deixar passar em branco.
O arcebispo, que está em vias de aposentar-se por ter completado 75 anos de idade, fez, ainda que com indiretas, severas críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por sua postura sobre armas e sobre vacinas.
O sermão foi feito na missa da manhã do feriado da Padroeira, e, na mesma tarde, o presidente esteve no Santuário Nacional, recebeu a Sagrada Comunhão e participou da consagração à Nossa Senhora com o Arcebispo participando.
Ora, se Dom Orlando tinha conhecimento e certamente tinha de que o presidente estaria em Aparecida na parte da tarde, deveria ter poupado suas críticas político ativistas e mantido-se mais preso na exaltação de Nossa Senhora, seus milagres, seu significado para os brasileiros, etc.
Ficou feio criticar e, na parte da tarde, receber com pompas e circunstâncias. O Arcebispo de Aparecida não é, a meu ver, uma das mais importantes vozes da Igreja no Brasil e, no momento em que vivemos, com tanto sofrimento por mortes e doença, o que se espera de um líder católico são palavras de conforto e esperança. O arcebispo deveria ter deixado a política e o ativismo para os políticos e os ativistas, o que, convenhamos, em tempos de polarização política, não falta.
Após o sermão, Dom Orlando foi criticado severamente por apoiadores do presidente Bolsonaro, que, como sabemos, tem uma militância digital que muitas vezes extrapola o razoável nas redes sociais, terreno livre em tempos estranhos.
Não imaginaria ele que os que discordaram de seus posicionamentos se calariam. O presidente foi calmo em seu posicionamento. Disse respeitar a opinião do arcebispo e ponto final, assunto encerrado, certo? Errado.
O deputado estadual de São Paulo Frederico D’Avila (PSL) fez um discurso com duras críticas ao arcebispo de Aparecida e à Conferência Episcopal Brasileira, chegando a insinuar que os religiosos Católico de Pedófilos.
Claro que a CNBB reagiu. O deputado caluniou e generalizou as mazelas que, se existem na Igreja Católica, estão presentes em outras denominações cristãs. O deputado foi grosseiro, arrogante e exagerado.
Se toda ação enseja uma reação, a do deputado conseguiu ser pior que a do arcebispo de Aparecida. Por mais inoportuno que o sermão tenha sido, Dom Orlando não usou de calúnia, injúria ou difamação contra o presidente, discordando de posições políticas e comportamentais do chefe da nação.
A Igreja Católica precisa estar atenta aos tempos que virão pela frente. Haveremos de ver uma das eleições mais beligerantes dos últimos anos em 2022. Os bispos, padres e até mesmo leigos consagrados devem esclarecer o povo de Deus das muitas opções, podem e devem alertar para messianismo político de ocasião, mas não me parece que deva ela fazer proselitismo político. Rezar mais nos altares e deixar os comícios para os políticos.
No fato em questão, todos erraram, tanto o arcebispo de Aparecida pela falta de habilidade e escolha de oportunidade quanto o deputado que, exageradamente, generalizou e mentiu sobre a Santa Igreja Católica e a imensa maioria de seus ungidos.
Por esse motivo que muitos brasileiros deixam até de ir em igrejas, porque sempre tem os que se acham acima de tudo sem olhar o Propio rabo, quem somos nós para julgar alguém.
Não concordo com o jornalista e alguns comentarios o arcebispo estava certo em criticar a posição do PR em relação as armas e vacinas ,quem não gostou e apoiador ou simpatizante do bolsonarismo então guarde as suas criticas par discutir com os seus.
Esse arcebispo não pode misturar religião com política. Quis influenciar os seus fiéis com um discurso irresponsável e parcial de ataque político ao nosso presidente. A esquerda prega tanto a “liberdade de expressão”, mas só usa a imposição mentirosa de opinião. Influencia pessoas com menor capacidade de entendimento do que está acontecendo ao redor. Vamos parar de ser hipócritas e cada um lute pelo seu ideal, mesmo que tenha derramamento de sangue. Que vença o melhor!!! Brasil!!!
Foi mais ” uma bola fora” do nosso Inoportuno Presidente. Foi fazer politicagem, sabe que nossa igreja ainda é maior do Brasil em número de Cristãos e devotos. Não deveria comungar, se quer se confessou. A Comunhão é para Católicos e Não para Crentes, Evangélicos , que são nosso opositores.
OPOSITORES – ser humano, em q mundo vc vive?
Discordo com a postagem , quando se diz que a igreja não deve se envolver politicamente em assuntos de Estado, mas não sei se é do conhecimento do nobre jornalista, que onde tem um grupo de pessoas falando de um mesmo assunto isso é um grupo político.
Quanto ao arcebispo se envolver nós problemas de governo , ele faz seu papel de orientar e cuidar do seu povo. O papel de um pastor é cuidado seu povo, o presidente foi fazer política suja dentro do santuário . Ele tomou a comunhão como se fosse um aperitivo qualquer,e para nós católico tem um grande significado,todos sabemos que ele se posta como evangélico da igreja do Malafaia .
O arcebispo fez o certo aproveitou a oportunidade, para ele ouvir ou saber tudo que está incomodando o povo de Deus na sua gestão.
Quanto ao deputado do psl , é um total sem noção é quiz se amostrar que estava do lado do presidente e saiu vomitando coisas que não tem conhecimento,esse tipo de ser vivo não se deve prestar atenção.