Dauro Machado: pandemias virão e a humanidade lutará como sempre fez

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O surto da nova cepa do Corona Vírus que infesta a China e segue à jato para outros países do mundo deixa a comunidade cientifica e a população mundial em alerta. Há casos inclusive instauração de pânico. A cultura gastronômica da China é, digamos, peculiar; Como se cobras, macacos, faz-se sopa de morcegos e outras “iguarias” a meu ver repugnantes. Esses hábitos alimentícios tão interessantes ajudam no transbordo de novos organismos virais para os humanos onde causam estragos. A Epidemia atual que já está em praticamente em todos os continentes, se não em todos, tem velocidade de transmissão meteórica apesar de letalidade menor que a Síndrome Respiratória Aguda Grave que começou na China (de novo a China), anos atrás.

A gripe espanhola, uma variação do vírus Influenza dizimou a Europa e matou mais pessoas que as duas grandes guerras juntas. O Ebola, Arena Vírus e outras febres hemorrágicas vem dizimando populações inteiras em partes da África. Precisamos estar cientes, e este é o pensamento da comunidade cientifica internacional que haverá uma nova Pandemia no planeta. Não é “se haverá” mas sim “quando haverá”. De tempos em tempos a população mundial é em parte dizimada por microrganismos desconhecidos ao sistema imune das pessoas. Claro que portadores de doenças crônicas, imuno deprimidos e idosos estão mais suscetíveis a evoluírem a óbito mais ninguém está imune.

Os conselhos iniciais para diminuir o contágio são sempre os mesmos: lavar as mãos, evitar aglomerações, arejar o ambiente, etc.

Não há dúvida que o Corona Vírus se não chegou chegará ao Brasil. Já há casos de possíveis contaminados. Não resta dúvida que a indústria farmacêutica, que nestas horas tem suas ações levadas às alturas conseguirão a médio prazo uma vacina. Apesar de ser uma nova cepa, a estrutura molecular é a mesma do Corona Vírus. Seu genoma, DNA e RNA possibilitarão mais uma vez que a humanidade vença esta batalha patológica mas estejamos atentos.

É preciso que reconheçamos nossa fraqueza diante de seres microscópicos cuja o único objetivo é se multiplicar e cumprir seu ciclo de vida, ainda que para isso cause a morte de outros. O mundo passa no momento por um novo período de mudança. Foi assim ao longo da vida do planeta. Em determinado momento uma pandemia acontece.

E qual o objetivo do presente artigo? Simplesmente mostrar ao leitor que fragilidade humana existe, que haveremos de perder batalhas para seres minúsculos mas que não desistiremos de lutar, de enfrentar esses inimigos unicelulares e que venceremos algumas batalhas, perderemos outras, mas a humanidade prosseguirá.

De nada adianta conjecturas, teorias apocalípticas, nem tampouco teorias ridículas de conspiração como as que já surgem nas redes sociais onde se vê mentes perturbadas em surtos delirantes. Temos que ter a certeza de que seremos vítimas de doenças como sempre fomos, que sofreremos perdas mas que ao final haveremos de encontrar meios para que também sobrevivamos. Somos mortais é fato, mas temos algo que esses seres que nos assombram não tem: inteligência.

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Jornalista, especialista em assessoramento e cerimonial público, Bacharel em Direito, publicitário e Radialista. Também tem formação em Assessoria de Imprensa e relações institucionais, além de editor de jornais, livros, revistas e outras publicações

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