Dauro Machado: Que a Paz esteja com Eliana Moura

O colunista do DIÁRIO DO RIO fala sobre a comemoração do Dia de Nossa Senhora da Paz

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Por Dauro Machado.

Viu-se acontecer no último fim de semana uma das mais importantes cerimônias católicas da Igreja no Rio de Janeiro, que é a tradicional procissão em comemoração a Nossa Senhora da Paz.

Esta denominação mariana dá nome a uma das mais importantes igrejas da Arquidiocese do Rio de Janeiro, que fica em Ipanema. O próprio nome Igreja de Nossa Senhora da Paz é um chamado a todos para refletir.

O Papa João XXIII, por exemplo, dava especial atenção à necessidade de que a paz reinasse no mundo. Sua mais importante encíclica, intitulada “Pacem in Terris”, ainda hoje é considerada um dos escritos mais lúcidos sobre a paz, mais de 50 anos depois de ter sido redigida.

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Nossa Senhora, Mãe de Jesus Cristo, é o símbolo da paz, e sua denominação de Nossa Senhora da Paz é de grande relevância para os tempos tumultuados em que vivemos. Diante do exposto, a procissão de Nossa Senhora da Paz tem um significado grandioso para a vida dos cariocas, dos brasileiros e de toda a humanidade.

No entanto, quero dedicar estas linhas a uma das mais ativas paroquianas da Igreja de Nossa Senhora da Paz no Rio de Janeiro, chamada Eliana Moura. De família tradicional de São Paulo, mas radicada no Rio, ela fez da mencionada igreja a extensão de sua casa. É na Igreja de Nossa Senhora da Paz que Eliana Moura entra em sintonia com Deus, com Maria, com Santo Antônio e com suas devoções. É ali que ela encontra inspiração para praticar de maneira discreta, porém grandiosa e pujante, a fé, através de inúmeras obras de filantropia e caridade, que ela faz questão de manter em absoluto sigilo. É algo íntimo, um momento de conexão com Deus Pai e com a Mãe Maria.

Apesar do segredo que envolve dezenas de gestos concretos que realiza, permito-me, como jornalista, usar minha prerrogativa para dar a devida publicidade a algo que considero grandioso.

A imagem de Nossa Senhora da Paz, que adorna o altar-mor da igreja que leva seu nome, é uma das mais belas peças sacras da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Com mais de um século, a imagem vinha apresentando danos causados naturalmente pelo tempo. A grandeza de seu semblante, o olhar acolhedor de Nossa Senhora da Paz, seu manto e os detalhes da imagem há muito careciam de uma restauração, algo que sabemos não pode ser feito por amadores. Requer expertise e tem um considerável custo. Pois bem, a Dama Eliana Moura foi a grande responsável, patrona de fato, pela restauração da imagem de Nossa Senhora da Paz, que este ano, já devidamente refeita em seu belo andor, passou em procissão pelas ruas de Ipanema.

Essa generosidade só vem de corações generosos como o de Eliana Moura. Paz, fé, luz, união, caridade e amor são palavras que bem poderiam ser sobrenomes dessa grande católica, dessa mulher de olhar sincero, coração generoso e profunda inspiração para os católicos. Após a missa, presidida pelo Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, Dona Eliana sentiu-se certamente realizada, mesmo que por importantes convicções prefira sempre fazer o bem ao próximo, à Igreja e aos mais necessitados sem querer nada em troca, nem aplauso, nem holofotes, nem homenagens.

Eliana Moura é assim, movida pela fé, temente a Deus e confiante em Nossa Senhora da Paz. Para terminar este texto, resta-me apenas uma palavra: a paz e Nossa Senhora da Paz estejam contigo sempre, Eliana Moura. A senhora é um sinal de que a bondade e a grandeza cristã ainda existem nesse mundo. A foto mostra a imagem de Nossa Senhora da Paz e, no detalhe, a senhora Eliana Moura.

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