Debate sobre armamento da Guarda Municipal volta à Câmara pela 18ª vez

A proposta foi originada pelo ex-vereador Jones Moura e endossada por outros 20 coautores, incluindo Carlos Bolsonaro e o governador Cláudio Castro

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O debate sobre o armamento da Guarda Municipal ganha destaque mais uma vez no Rio de Janeiro, com o presidente da Câmara de Vereadores, Carlo Caiado (PSD), anunciando que o parlamento irá avaliar a possibilidade de armar os agentes municipais. Segundo Caiado, a inclusão do projeto na pauta foi solicitada pelo líder do governo, Átila Nunes (PSD), e a votação está prevista para o primeiro semestre.

A proposta, originada pelo ex-vereador Jones Moura e endossada por outros 20 coautores, incluindo Carlos Bolsonaro (Republicanos) e o governador Cláudio Castro (PL), já foi adiada 17 vezes anteriormente. Para sua aprovação, são necessários 34 votos favoráveis em duas votações. No entanto, o debate em torno do tema permanece intenso, especialmente considerando que a mudança exige uma emenda à Lei Orgânica do Município, após o Tribunal de Justiça do Rio validar sua constitucionalidade.

Caiado, que recebeu aplausos ao anunciar a votação, enfatizou a importância de iniciar o armamento da Guarda Municipal em pontos turísticos da cidade. Ele também destacou que o tema será debatido amplamente, incluindo questões como o porte de arma para os agentes.

Além disso, o projeto já incluído na pauta de votação pode receber emendas, como a proposta por Welington Dias (PDT) de tornar o uso da arma opcional para os guardas. Esse debate ocorre em meio às eleições municipais, com Caiado buscando consolidar sua candidatura à vice-prefeitura na chapa de Eduardo Paes (PSD), baseando-se na aceitação de seu nome entre eleitores de centro-direita.

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6 COMENTÁRIOS

  1. não precisamos de mais armas, precisamos de agentes da lei com melhor preparo e leis mais rígidas contra os “menos favorecidos da sociedade” diga se; BANDIDOS. aqui não tem só turista.

  2. Deveria ser submetido à consulta popular por meio de plebiscito e o resultado ser acatado, não voltando mais a se discutir aprovado ou não pela população.
    Mas quando é que a população é ouvida nesse país, nesse estado e município???

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