O desligamento do diretor da Escola Britânica, uma das mais conceituadas do Rio, tem gerado um intenso debate envolvendo o Conselho do colégio e pais de alunos. Desde de julho de 2022 na função, Mark Waldron deixou o cargo há alguns dias e, desde então, o assunto tem causado mal estar nos corredores da instituição.
Ao anunciar a saída do diretor, a escola informou que ele “concordou em renunciar ao cargo”. No entanto, conforme informou o portal Boletim da Liberdade, não havia sequer um plano de transição coordenado. Waldron foi logo substituido, o que levantou alguns pais de estudantes a suspeitarem de que ele estaria sendo vítima de um boicote.
Contudo, há outras especulações a respeito da saída de Mark Waldron. Uma delas, é de que parte dos professores e colaboradores não concordavam com a maneira com a qual o docente conduzia temas polêmicos, como ideologia de gênero. Outra hipótese levantada, é de que os membros do Conselho da escola teriam atitudes não profissionais, o que contrariava o então diretor da Escola Britânica.
A associação de pais da escola organiza um abaixo-assinado para coletar assinaturas e cobrar esclarecimentos do Conselho da escola. O documento já conta com quase 500 assinaturas.
Prestes a completar 100 anos de fundação, a Escola Britânica, cuja primeira filial foi inaugurada em 1924, em Copacabana, atualmente conta com três unidades no Rio de Janeiro (Botafogo, Urca e Barra da Tijuca). Ao todo, a instituição tem mais de 2 mil alunos matriculados.