Desafios do SAMU-RJ vão além de salvar vidas: trotes representam obstáculos aos atendimentos

Em 2023, das 673 mil ligações registradas pela Central 192, quase 40 mil eram de falsas comunicações. De janeiro a março deste ano, já foram computados 10.693 trotes

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Imagem Apenas Ilustrativa | Foto: Divulgação

Nacionalmente conhecido como o Dia da Mentira, para muita gente o 1º de abril nunca passa. O comportamento mentiroso pode levar sofrimento, ou até mesmo a morte a muitas pessoas. Somente em 2023, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU-RJ) recebeu uma centena de trotes, que atrapalharam o atendimento de urgência à população.

Com o desafio de lutar contra o tempo e condições adversas de emergência, as equipes do SAMU-RJ ainda têm que lidar com falsas comunicações. No ano passado, a Central 192 registrou 673 mil ligações, das quais quase 40 mil foram identificadas como trotes. Somente entre janeiro e março de 2024, foram registradas 10.693 ligações com falsas comunicações.

O coordenador geral do SAMU-RJ, Luciano Sarmento, destaca que os fatores tempo e recursos materiais são fundamentais para os atendimentos emergenciais. A falha em algum desses recursos pode representar a diferença entre a vida e a morte, ou a redução de um sofrimento intenso.

“Quando empenhamos recursos em um evento que não existe, ou seja, é um trote, o cidadão que realmente necessita pode ficar sem atendimento ou ter o seu socorro em um tempo maior do que deveria ser. Em casos graves pode levar à morte, pois o menor tempo de resposta no atendimento é fundamental”, explicou Luciano.

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Para reduzir a incidência dos trotes, as equipes do SAMU-RJ trabalham com a conscientização da população. Além disso, a instituição investe no treinamento interno para identificar os perfis de falsas chamadas, que incluem palavrões, falsas ocorrências com crianças e falsos pedidos de socorro.

“O SAMU da capital vem realizando treinamentos nas escolas públicas de modo a educar as crianças e adolescentes e conscientizá-las sobre a importância do atendimento e o quanto o trote pode prejudicar a nossa rotina”, afirmou Luciano Sarmento.

O SAMU-RJ conta com uma frota de 70 ambulâncias e 30 motolâncias. Todas as ocorrências são monitoradas por 11 médicos que ficam diuturnamente disponíveis na central de regulação. Nos três primeiros meses deste ano, a instituição já realizou mais de 50 mil atendimentos.

Informações: Tupi

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