Começo hoje a escrever semanalmente no grande Diário do Rio, um blog que ensina, anima e informa. Fico orgulhoso e lisonjeado com o convite. Agradeço ao Quintino, editor desse espaço, pelo convite. Sem mais delongas, vamos à coluna de hoje.
Recentemente um caso assustou todo o Rio de Janeiro: Um ônibus despencou de um viaduto e caiu na Avenida Brasil, o que causou a morte de diversas pessoas.
Descobriu-se que esse ônibus circulava de forma irregular, tendo dezenas de multas de trânsito acumuladas. A partir daí a imprensa passou a buscar outras irregularidades. Encontrou inúmeras. E todas absurdas.
Temos ônibus na contramão, ônibus acima do limite de velocidade, ônibus avançando o sinal vermelho, ônibus ocupando rampas feitas para pedestres, ônibus que ignoram pontos de parada e deixam passageiros a pé, etc etc etc.
Mas como isso tudo poderia ocorrer? Foi o que se perguntaram os jornalistas. Perceberam então que a Prefeitura não fiscaliza nem mesmo uma parcela significativa desse caos.
Fica comprovado que o Prefeito Eduardo Paes não está preocupado com o cotidiano do carioca e nem avaliando corretamente a dimensão da demanda que os grandes eventos que a cidade receberá trarão.
O foco parece ser os grandes negócios, as grandes obras bilionárias e culpar antecessores pelas possíveis falhas. No fim das contas, o tal choque de ordem que visava organizar a cidade só serve para espancar camelôs.