O descomissionamento de plataformas de petróleo tem potencial para movimentar cerca de R$ 26 bilhões até 2024 no Brasil, de acordo com estimativa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Isso faria o país se transformar no terceiro maior mercado desse setor no mundo, atrás apenas do Golfo do México e do Mar do Norte. Pela proximidade dos campos de petróleo e das plataformas com mais de duas dezenas de estaleiros do Rio de Janeiro, a maior parte dos investimentos e empregos terá como destino o estado. O descomissionamento das plataformas é o procedimento que inclui encerramento de atividade, limpeza, remoção de estruturas e recuperação ambiental .
“O descomissionamento é um mercado extremamente importante para o Rio de Janeiro. Temos uma posição logística privilegiada. Possuímos 21 estaleiros e 22 plataformas com mais de 25 anos estão nas proximidades do nosso estado”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Lopes.
O tema foi debatido nesta terça-feira (29/09) em audiência pública promovida pelas comissões de Tributação, Controle da Arrecadação Estadual e Fiscalização, de Economia, Indústria e Comércio e de Meio Ambiente da Alerj.
Segundo o secretário, o Governo do RJ vem trabalhando para garantir a segurança jurídica dessas atividades e para que as questões ambientais estejam bem ajustadas para atrair esses investimentos para o estado. Outro ponto debatido foi a importância de aumentar o fator de recuperação dos campos maduros do estado.
“O objetivo principal tanto da ANP quanto do Estado do Rio de Janeiro é que ocorra a cessão de direito entre empresas (venda dos ativos), para que companhias com experiência em revitalizar campos maduros assumam esses ativos”, explicou o secretário.
Com isso, o aumento de produção em campos maduros pode ser de até 35%, como é a média do Mar do Norte, ao passo que, no Brasil, a média do fator de recuperação é de cerca de 20%.
O encontro virtual foi transmitido ao vivo pelo canal do Fórum da Alerj de Desenvolvimento Estratégico no YouTube e no Facebook.
A iniciativa pode até ser boa, mas vejo com ressalvas, pois sem um controle fiscalizatório, poderá ser ainda mais prejudicial a tão poluída Baía da Guanabara.
Atrairá somente sub-emprego e temporário. Privatização vai diminuir a Petrobrás no estado do RJ. Será uma tragédia para os municípios que tem royalties nas suas receitas.
Tá se sacanagem (hein!)
“Isso faria o país se transformar no terceiro maior mercado desse setor no mundo, atrás apenas do Golfo do México e do Mar do Norte”
Desde quando que País e Mercado são equivalentes com para referenciar ao Golfo do México e ao Mar do Norte(??)