Devido à crise, Auto Viação 1001 estaria demitindo mais de 2 mil funcionários

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Foto: Reprodução/Internet

Devido ao período de isolamento social que estamos passando, ocasionado pela pandemia do Coronavírus, o setor de transporte intermunicipal do Rio de Janeiro acabou sendo economicamente afetado. E uma das principais ”vítimas” da crise é a conhecida Auto Viação 1001, sediada em Niterói, na Região Metropolitana, e que faz, entre outros trechos de viagem, o trajeto Rio-Região dos Lagos.

Com atividades interrompidas há praticamente 2 meses, a empresa estaria demitindo cerca de 2.025 funcionários.

A tendência é que, até esta sexta-feira (15/05), a empresa esteja homologando mais de 250 rescisões de contratos trabalhistas, e mais demissões ocorram no decorrer das próximas semanas.

Atualmente, devido a um decreto estadual, a companhia tem viagens suspensas à Baixada Fluminense, bem como do Rio de Janeiro e Niterói à Região dos Lagos e ao Norte e Noroeste Fluminense.

No trecho RJ x SP (ou vice-versa), a empresa voltou a disponibilizar alguns poucos horários, que têm baixa procura de passageiros.

Com os ônibus parados nas garagens, a empresa tem dispensado os motoristas. Isso foi até filmado por um funcionário.

”Mandou todo mundo para casa, metade da 1001 ficará em casa por 15 dias, sem remuneração. Olha como está isso”, diz a pessoa que grava o vídeo dentro da garagem da 1001.

Procurada pelo DIÁRIO DO RIO para falar sobre o assunto, a Auto Viação 1001 disse que, por ora, não iria se manifestar.

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8 COMENTÁRIOS

  1. Ué, esse povo não adorou quando veio a quarentena achando que eram férias remuneradas?
    Também demite todo mundo no fim da primeira semana fechado e não estou nem aí, que batam na porta dos governadores agora.
    Tenho minha empresa para EU ganhar dinheiro e não faço favor para ninguém, só cuidou dos meus filhos e esposa.
    E digo mais, quando voltar a recontratar vou pagar 30% a menos que pagava antes dessa quarentena.
    Livre mercado, oferta e procura.

  2. Ué… mas estão esperando o que? Com essas medidas restritivas onde as empresas estão sendo sufocadas? Não existe milagre, se as empresas não trabalharem, empregados irão continuar a ser mandados embora, não existe fórmula mágica pra isso. E se continuar essa quarentena, milhares de pessoas irão para o olho da rua.
    Depois não coloquem, a culpa no presidente Jair Bolsonaro!

  3. Agora, as grandes empresas vão querer se escorar no ART. 486 da CLT para tentarem se eximir de suas responsabilidades trabalhistas.

    • Estranho como a lei só vale para um lado, ou seja, o Iado da “vítima da sociedade” contra o empresário “malvadão”.
      Art.486 sim, e se não precisa trabalhar para ninguém, abra uma empresa e pronto, vamos ver o que diz quando receber seu primeiro processo trabalhista onde o ex funcionário só mente.

  4. O que os empresários fazem quando o brasileiro viaja bastante?
    Lucram muito! Colocam no cofre.

    E assim esteve o setor durante anos…

    E o que fazem quando veio essa pandemia?
    Não toquem no meu cofrinho!
    E demitem os empregados

    As pessoas gostam de comparar aqui com outros países do mundo, então lá vai:

    Nos EUA, Alemanha, Inglaterra, França, os impostos são bem altos, especialmente, sobre o patrimônio
    Chega-se a taxar heranças em 60%

    Também sobre grandes fortunas e as classes mais altas.
    Os impostos em relação às camadas da classes baixa e média, tem menos impacto na renda, eis que distribuídos de forma a não atingir produtos e serviços básicos.

    Soma-se a tudo isso um menor nível de corrupção e desvios de recursos públicos, com isso o Tesouro daqueles citados países conseguem extender um colchão maior para a crise do que o “nosso Brasil”.

    • Perfeito, Daniel.

      Mudar o país só é possível pelo sistema tributário.
      Não chegamos nem a ser um país sem isso. Somos um grande lote para exploração de poucos.

  5. Antes de morar aqui no Rio e ter meu carro, viajava bastante com a 1001 para vir fazer provas na capital ou até mesmo para visitar minha família na Tijuca. É uma excelente empresa, uma pena

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