Com inauguração prevista para o dia 27 de junho, quinta-feira, o Parque Natural Municipal Barão de Mauá será uma atração muito bem-vinda para os moradores e visitantes de população de Magé. O espaço foi revitalizado para se tornar uma referência em educação ambiental, pesquisa e lazer. A área é rica em fauna e flora de mangue, que renasceu depois do desastre ambiental ocorrido em 2000.
Com uma área equivalente a 113 campos de futebol, os visitantes do local poderão percorrer toda a sua extensão através de uma passarela em madeira, com quase 1 quilômetro de cumprimento. O parque conta ainda com deck na praia, além de uma torre de observação com mais de 11 metros de altura, de onde os visitantes poderão ter uma visão privilegiada do lugar. Os pesquisadores terão à sua disposição um alojamento adequado às suas atividades. No local, haverá ainda uma lanchonete e um espaço para exposições.
“O parque vai atrair todo tipo de público: além do das escolas, os moradores, pesquisadores, alunos de faculdades e universidades. Vai atender todo mundo. Estamos fazendo a estruturação para isso”, comentou o secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Henrique Rios Lemos, segundo o Extra.
Para revitalizar o local, a Prefeitura de Magé investiu quase R$ 6 milhões. A conservação e revitalização desse patrimônio ambiental só foi possível graças à dedicação do educador ambiental e gestor adjunto do parque, Adeimantus Carlos da Silva, o Mantu, de 43 anos, que cuida há 24 anos do parque como um “filho”. Todo o esforço de Mantu foi reconhecido, tendo o espaço de educação ambiental sido batizado com seu nome.
Em 2000, o Parque Natural Municipal Barão de Mauá foi devastado pelo derramamento de 1,3 milhão de litros óleo na costa da Praia de Mauá. A tragédia ambiental decorreu do rompimento de um duto da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras.
Inicialmente, a área foi recuperada por meio das multas convertidas em compensação ambiental. Para a revitalização do parque foi retirado o lixo, plantadas mudas diversas e um monitoramento criterioso do ecossistema local é feito regularmente. Tudo sob o olhar atento de Mantu, que atuava como pescador.
Com informações do Extra.