Dia das Mães: economista passa orientações para a compra do presente não virar um pesadelo

Para o varejista é importante que ofereça uma variedade de opções para atender a necessidade do seu público e analisar a elasticidade de preço e renda da demanda, alerta especialista

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A influência do preço tem sido um fator determinante na escolha do presente para as mães. Segundo Paula Sauer, economista comportamental e professora da ESPM, o comércio entende que o Dia das Mães é a segunda data mais esperada, ficando atrás do Natal em volume de compras e que o preço faz parte da decisão de compra. “Os comerciantes devem estar atentos e criar estratégias para o período. O consumidor vai procurar por parcelamento de preços, promoções, produtos semelhantes com preços mais acessíveis ou mesmo se valer de vaquinha entre irmãos. Tudo que o filho não quer é comemorar o Dia das Mães com as mãos abanando.” Sobre a compra conjunta, a professora recomenda que o pagamento seja à vista, para não comprometer o limite de crédito de um dos irmãos.

Para o varejista é importante que ofereça uma variedade de opções para atender a necessidade do seu público e analisar a elasticidade de preço e renda da demanda. Saber a sensibilidade do seu cliente frente a variação dos preços é fundamental. Alguns produtos que possuem a demanda mais inelástica em caso de aumento do preço, resultarão em uma maior receita, produtos mais elásticos ou com mais substitutos, podem resultar em queda de receita em um eventual aumento de preços, é importante saber diferenciar um do outro antes de alterar os preços”, diz Sauer.

A professora pontua que clientes que estão confortáveis com seus rendimentos tendem a comprar presentes que em sua percepção tem mais qualidade, o oposto para os que tiveram redução da renda, que buscarão presentes considerados inferiores em sua ótica. “Celebrar o Dia das Mães é importante, mas além desse compromisso financeiro, há outras despesas recorrentes, fixas e variáveis. Minha dica é estipular um orçamento máximo para a data, incluindo além do presente, as demais despesas relacionadas a data como o almoço, gastos com transporte se for o caso, e não extrapolar.”

Para o consumidor, a economista passou algumas orientações:

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·       Compre o que cabe no bolso

·       Antes de comprar no cartão, pergunte-se se faria a mesma compra se fosse à vista e em dinheiro

·       Precisa ser esse presente caro mesmo?

·       Existe uma alternativa que deixará a homenageada feliz?

·       Oferecer esse presente te deixará feliz, ou deixará a homenageada feliz?

·       E se não ser para oferecer “aquele” presente caro? Qual o sentimento que fica? É possível contornar a situação?

·       Estipule um preço máximo de acordo com a suas possibilidades e não extrapole

·       Se for comprar o presente juntando o dinheiro entre irmãos, estipulem um valor e comprem à vista, para no caso de inadimplência, não prejudicar o irmão que usou o seu nome para fazer o crédito

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Renata Granchi
Renata Granchi é jornalista e publicitária com mestrado em psicologia. Passou pela TV Manchete, TV Globo, Record TV, TV Escola e Jornal do Brasil. Escreveu dois livros didáticos e atualmente é diretora do Diário do Rio. Em paralelo, presta consultoria em comunicação e marketing para empresas do trade.
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