Essa construção fundamental para a espetacularização do carnaval do Rio de Janeiro tem 35 anos de idade. Parece jovem se comparada a outras obras históricas. No entanto, o Sambódromo tem muita história para contar. Com samba como trilha sonora.
A Passarela Professor Darcy Ribeiro, popularmente conhecida como Sambódromo, é um projeto de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer e foi implantada durante o primeiro governo fluminense de Leonel Brizola (1983-1987).
Quando foi inaugurada, em 1984, a construção foi chamada de “Avenida dos Desfiles”. Posteriormente, seu nome oficial mudou para “Passarela do Samba”. Finalmente, a partir de 18 de fevereiro de 1987, passou a ser “Passarela Professor Darcy Ribeiro”, uma homenagem ao famoso antropólogo, principal mentor da obra.
O Sambódromo marcou o início do sistema de desfiles das escolas de samba em duas noites, ao invés de em apenas uma. Desde a inauguração, a Beija-flor de Nilópolis foi a agremiação que mais venceu carnavais, foram oito títulos.
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“O sambista precisava de um lar. Os desfiles das escolas de samba necessitavam da sua casa própria” afirmou o jornalista Vicente Dattoli em um texto publicado na edição de 2015 da Revista Beija-flor de Nilópolis – uma escola de vida.
Além de ser palco para os desfiles das escolas de samba, a Passarela Professor Darcy Ribeiro já recebeu outros acontecimentos, como shows de música, cultos evangélicos, exibições de motociclismo, óperas, e muito mais.
Em 2011 o Sambódromo passou por uma reforma, na qual, principalmente, os camarotes foram contemplados. Essas obras deixaram os espaços mais confortáveis e modernos, respeitando o projeto inicial.
Neste ano de 2019, a casa do carnaval carioca completou 35 anos. A festa é nossa.