Dia Nacional da Adoção pretende conscientizar a população sobre a formação de laços familiares baseados no amor

No Rio, 56% dos entrevistados em uma pesquisa se disseram simpáticos à adoção. O Estado fica atrás do Tocantins e Santa Catarina, com 79% e 70%, respectivamente

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Imagem meramente ilustrativa / Foto de Wayne Evans no Pexels

Cada vez mais frequente entre as celebridades, a prática da adoção é um gesto de amor imenso, que muda as vidas dos adotantes e das crianças acolhidas em um novo seio familiar. No dia 25, quinta-feira, é celebrado o Dia Nacional da Adoção, cujo objetivo é conscientizar sobre a importância de proporcionar um lar a crianças e adolescentes que não tiveram a possibilidade de crescer em uma família.

De acordo com os dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Brasil conta, atualmente, com quase 34 mil crianças e adolescentes abrigados em casas de acolhimento e instituições públicas semelhantes. Deste total, aproximadamente 4 mil estão aptos para a adoção. 

Diante das dificuldades de conceber uma criança, muitos casais optam pela adoção. Um estudo realizado pela Famivita verificou que 61% dos brasileiros cogitam adotar uma criança, sendo que as dificuldades de engravidar levam 67% dos entrevistados a pensar na prática.

A estimativa é de que aproximadamente 43 mil casais de brasileiros pretendem iniciar um processo de adoção, sendo que o número de candidatos disponível é muito inferior à demanda. Mas a execução do ato esbarra nas exigências que muitas pessoas fazem para receber uma criança em seus lares, fazendo com que muitos adotantes concorram pelo mesmo pretendente.

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A maior parte dos postulantes a pais e mães preferem crianças com até dois anos de idade, brancas, sem irmãos, sem deficiência física ou cognitiva. Assim quanto mais velhas, menos chances elas têm de serem escolhidas.

Segundo o levantamento da Famivita, os pretendentes brasileiros baseiam as suas escolhas nos chamados “laços de sangue”, procurando semelhanças entre si e as crianças disponíveis para adoção. Nessas circunstâncias, os bebês têm a preferência dos postulantes à maternidade e à paternidade, que anseiam que a criança apresente traços físicos semelhantes aos da família acolhedora.

Ainda segundo a Famivita, para 28% dos participantes do estudo, a idade ou a aparência da criança tem grande relevância. No universo avaliado, 16% dos adotantes levam em conta a idade, 5% aparência, e 7% ambos os fatores. No recorte por gênero do adotante, 74% das mulheres afirmaram não se importar com a idade e aparência, contra 57% dos homens.

Na análise, por estado o Rio de Janeiro conta com 56% dos entrevistados simpáticos à adoção, ficando atrás dos estados do Tocantins (79%), Santa Catarina (70%), Distrito Federal (64%) e São Paulo (61%).

As maiores barreiras enfrentadas pelas crianças e adolescentes disponíveis para a adoção são de caráter cultural e subjetivo. Na maioria dos casos, os candidatos a pais esgotam todas as possibilidades de terem filhos biológicos até decidirem pela prática da adoção, que exige um olhar mais amoroso e generoso dispensado à pessoa adotada.

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