Os carros elétricos são, há muitos anos, uma realidade. E, em futuro não tão distante, eles tomarão conta das ruas do Brasil e do mundo. E isso já vem acontecendo no Rio de Janeiro, pois, de acordo com a Associação Brasileira de Veículos Elétricos, quase três mil pessoas já aderiram a carros elétricos no Estado do Rio e cerca de dois mil deles estão nsó a capital fluminense.
Apesar de ainda não serem maioria nas ruas, o mercado voltado para esses veículos vem crescendo. Na última sexta-feira, (18/11), foi inaugurado o primeiro eletroposto Shell Recharge, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Frederico Saliba, vice-presidente de energia renovável da Raízen, explica que na estação uma recarga inteira custa cerca de R$ 100 e o abastecimento dura cerca de 35 minutos.
De acordo com informações do Jornal Band News, o motorista não irá necessitar da ajuda de frentista para recarregar nas estações Shell Recharge e pode fazer tudo sozinho. Basta baixar o aplicativo Tupinambá e cadastrar a forma de pagamento. Em seguida, já no eletroposto, o cliente escolhe a opção de fazer uma recarga, tira a foto de um QR Code, seleciona a tomada e inicia a recarga.
Embora seja um avanço ao futuro, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre os valores do abastecimento de veículos elétricos, mas é mais barato carregar a bateria de um carro elétrico do que encher um tanque de gasolina de um veículo tradicional.
Eis um tópico bastante controverso. É verdade que a utilização de carros elétricos reduz o consumo de combustíveis fósseis (cuja decomposição é danosa ao meio ambiente), mas a produção de suas baterias utiliza metais pesados cuja extração e refino também envolvem processos altamente prejudiciais. Isso sem falar do aumento dramático do consumo de energia elétrica caso a adesão a esses carros venha a aumentar de forma substancial, o que pode suscitar a construção de mais usinas (mais impacto ambiental). Não tenho uma opinião sacramentada sobre o assunto, mas certamente não é uma conta fácil de se fazer. No fim das contas, parece-me a velha história do “despir um santo para vestir outro”.
Por gentileza, vamos corrigir a manchete… NÚMERO (…) AUMENTAM?