Disputa pelo prédio do CARJ do Banco do Brasil, no Andaraí, chega ao fim

Sod Capital ofereceu R$ 65 milhões pelo ativo a serem pagos à vista, em até 16 meses, respeitando os trâmites estabelecidos no contrato

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O impasse sobre o destino do prédio onde funcionava Centro Administrativo do Rio de Janeiro, do Banco do Brasil, localizado na Rua Barão de São Francisco, no Andaraí, Zona Norte da cidade, que está vazio desde março de 2023, finalmente teve um desfecho e o imóvel foi vendido. O BB deixou as instalações depois de não renovar o contrato de locação com Fundo de Investimento Imobiliário (FII) BB Progressivo (BBFII11B), dono do prédio e administrado pelo Banco BTG Pactual.

Em comunicado ao mercado, em 6 de fevereiro de 2024, o BTG Pactual informou ter aprovado a proposta da Sod Capital de adquirir 100% da participação do Fundo no Imóvel CARJ, no valor de R$ 65.000.000,00, com pagamento à vista, em até 16 meses, respeitando os prazos de avaliação de risco do negócio, aprovação do novo projeto arquitetônico pela Prefeitura do Rio, entre outros trâmites do negócio. A intenção do Sod Capital, como noticiou o DIÁRIO DO RIO, em 13 de outubro de 2023, é de erguer um empreendimento imobiliário no local. A Cury Construtora também disputava o imenso imóvel.

A Sod Capital é um dos braços de um grupo imobiliário com investimentos em toda a cidade, atuando em desenvolvimento imobiliário mas também na locação de imóveis, inclusive para o setor público.

No comunicado, o BTG também informou que a Paulo Otávio Investimento Imobiliário adquiriu 100% da participação do Fundo relacionada a um outro edifício, o Sede I do CARJ, por R$ 85.000.000.00, com pagamento à vista, em prazo de até dois meses, entre outras cláusulas contratuais. Ele fica em Brasília.

O prédio do Andaraí

Com 40 mil m², o imóvel do Andaraí conta com vários blocos e estava alugado pelo Banco do Brasil há anos. Com o vencimento do contrato, em outubro 2020, o BB apresentou uma proposta para ocupar apenas dois blocos, o que não foi aceito pelos administradores do fundo.

O comunicado do BTG Pactual põe um ponto final em uma briga de anos, que resvalava em moradores da região. A vacância do edifício levou a edificação a se deteriorar. Em época de chuva a parte subterrânea inunda, criando condições favoráveis para a proliferação de mosquitos e ratos, vetores de inúmeras doenças, especialmente dengue, zica e chicungunha.

Com informações do DIÁRIO DO RIO, Portal Grande Tijuca e Banco BTG Pactual

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