DJ Julio EleMesmo: O Roque acabou?

Ainda se faz rock de qualidade nessa cidade, da zona oeste até a zona sul, semanalmente

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Imagem apenas ilustrativa | Foto: Reprodução Internet

Na minha estreia no DIÁRIO DO RIO, resolvi escrever algumas críticas sobre a frase que ilustra o título desse texto. Como um bom adolescente rebelde, cresci ouvindo rock como forma de esvaziar as angústias que os hormônios da idade causam. Por isso, até entendo quando uma pessoa endeusa o gênero, como sendo o único perfeito no mundo (eu entendo, apesar de discordar profundamente), mas achar que “rock bom era o da época dos meus pais”? Não dá. Infelizmente, muitos roqueiros da antiga dizem que o rock acabou, o que é uma mentira tão grande quanto “o Rio de Janeiro só quer saber de funk e samba”.

O Rock não acabou, cara pálida! O roqueiro, aquele que reclama, precisa descobrir, redescobrir ou se descobrir roqueiro novamente e topar sair de casa para curtir um bom som… ou até um som ruim mesmo, porque faz parte do processo. Precisamos ter, acima de tudo, vontade para querer ouvir rock.

E ainda se faz rock de qualidade nessa cidade, da zona oeste até a zona sul, semanalmente. Só essa próximo final de semana no Rio de Janeiro a gente tem a banda do Formigão, baixista do Planet Hemp, tocando no Centro, a celebração da Rádio Graviola no Cosme Velho, Raivosos desembarcando na Lona Cultural de Jacarépagua e o suprasumo do underground carioca, a Cara de Porco, tocando em São Gonçalo. E isso sem citar Pato Fu, Malvina e Sugar Kane que também fazem shows na região metropolitana do Rio esse final de semana.

Mas é que só toca funk e pagode para tudo quanto é canto dessa cidade”. Não concordo e nem discordo, nesse caso. Muito pelo contrário! Muito se toca funk, pagode, samba, chorinho, bossa nova… e rock! Inclusive tem espaços na cidade dedicados exclusivamente para o gênero, basta procurar, como é o caso na Heavy Beer, na Praça da Bandeira, no Rock Experience, no centro, no Estancia 66 Bar, em Padre Miguel, ou no Brooks Pub, no Recreio. E os preços são os mais variados possíveis, então tem para quem tem 100 e tem para quem vem sem também (em alguns casos, o ‘chapeu’ é a forma de remuneração dos artistas, então colabore).

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E para quem quer curtir um bom e novo roque, segue a agenda do final de semana no Rio de Janeiro:

Sexta, 22 de Setembro

  • Acid For The Children – Heavy Beer Bar (Praça da Bandeira)
  • Siciliana – Calabouço Rock Bar (Tijuca)
  • Banda Ultrahertz & Karaokê – Brooks Pub (Meier)

Sábado, 23 de Setembro

  • Sugar Kane, Zanger e Festa Crhsu – Fundição Progresso (Lapa)
  • Ladrão (banda do Formigão, baixista do Planet Hemp) – Escritório Transfusão (Centro)
  • Pato Futu e Graveola & O Lixo Polifônico – Circo Voador (Lapa)
  • Hungry Jackalz e Triplex – Santíssimo Rock & Beer (Campo Grande)
  • Rádio Graviola 15 Anos recebe Astrovenga – Galpão Ladeira das Artes (Cosme Velho)
  • Hell’s Bell’s Rock Beneficiente: Insanity, NotKill, Audive, Extremocore e Bala Solta – Cactos Pub (Belford Roxo)
  • Texuta, Dia de Greve e Lenhadores da Galáxia – Espaço Barricada (Niterói)

Domingo, 24 de Setembro

  • Narnia e Rob Rock – Agyto (Lapa)
  • Festival Bandas Novas Grindhouse: Tralha, Krostah, Barco Negro e Suitex – Heavy Beer Bar (Praça da Bandeira)
  • Triunfe, Malvina, All The Postcards e Angústia – Audio Rebel (Botafogo)
  • Quem Tá no Rock é Pra Se F*der – Cara de Porco, Inércia, Locoband e Matilha – Rock n’ Beer Pub (São Gonçalo)

Partiu?

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