Do Rio pro Mundo: Com a reabertura das fronteiras, veja cinco locais imperdíveis para conhecer

Com o avanço da vacinação e a queda do número de casos em diversos países, a retomada do setor de turismo já é uma realidade

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Montenegro, pequena e montanhosa república situada nos Balcãs, no Sudeste da Europa (Foto: divulgação)

Um destino de vinho repleto de restaurantes estrelados. Histórias e belezas naturais em uma parte ainda pouco explorada do Velho Continente. Grandes e já consagradas metrópoles com muitas novidades. Esses são alguns dos cenários que os turistas brasileiros já podem encontrar (ou reencontrar) agora que os países estão voltando a nos receber depois de mais de um ano com as fronteiras fechadas ou controladas.

Com o avanço da vacinação e a queda do número de casos em diversos países do mundo, inclusive o Brasil, a retomada do setor de turismo já é uma realidade. Natasha de Caiado Castro, que mora no Vale do Silício e está na Europa ajudando o movimento de reabertura e designer de experiências e caçadora de tendências e professora dos setores de turismo e turismo de negócios na ESPM, listou cinco locais imperdíveis para retomar as viagens no “novo normal”.

“Esse é um momento disruptivo no mundo, vamos reaprender a viajar. Estamos saindo de quase dois anos em que não pudemos praticamente sair de casa. É uma explosão de emoções: FOMO (Fear Of Missing Out e ansiedade de fazer tudo ao mesmo tempo. Então, além da saudades que vamos estar de ver outros cenários e culturas, também vamos descobrir o que mudou, os novos protocolos, a questão do passaporte da vacina, testes, novas atividades, antigas atividades feitas de novas maneiras, temos que ficar atentos a tudo. Tem um mundo novo e lindo brotando e nos aguardando”, explica.

Região de Bordeaux

Bordeaux é uma região francesa famosa pelos vinhedos, que são mesmo imperdíveis, frutados, minerais, tintos, brancos, com ou sem bolhas, mas todos com personalidade forte segundo Natasha. Uma possibilidade de unir a experiência com a parte histórica é fazer a estadia em um dos 5000 castelos da região. Tem para todos os gostos. Desde vilas renascentistas privativas a fortificações medievais. A experiência de “habitar” uma dessas construções com todo conforto se une à possibilidade de contratar, inclusive chefs estrelados da região para desenvolver e encantar um menu exclusivo desenhado sob medida para harmonizar com a enologia. Mas o destino não é apenas para os “foodies” e fãs de vinhos. Há atrações diversas na região, como parques arquitetônicos e arqueológicos, explica Natasha.

Montenegro

Montenegro é um país que ‘nasceu’ em 2006, no último desdobramento da antiga Iugoslávia e os moradores lembram da época do comunismo que não era tão “pesada” como na Rússia, com bastante saudosismo. Localizado no sudeste europeu, o pequeno país mediterrâneo é um balneário muito frequentado pelos próprios europeus, mas ainda pouco conhecido pelos brasileiros. Com belezas naturais estonteantes, ele chama atenção por suas paisagens diversas: de montanhas nevadas, às belas praias e fiordes.

A gastronomia mediterrânea inclui café da manhã com Burek, uma torta de mil folhas com carne moída ou queijo de cabra e Rakija, um brandy de uva tradicionalmente ingerido pelos moradores locais logo que acordam.

Perast é imperdível. Fundada pelos comerciantes de Veneza, a cidade conserva as lindas sacadas rococó com parapeitos de ferro onde você se transporta para o universo de Romeu e Julieta.

A beleza natural atrai quem gosta de ar livre: parques com verde a perder de vista, lagos, esportes de aventura e trilhas de bike. Por lá, ainda há também o maior cânion do continente e uma grande riqueza cultural, com cidades medievais como Kotor, onde foram filmadas cenas de Game of Thrones. Em muitas cidades, a pedida é buscar baladas a céu aberto nas cidades medievais . O som ecoa nas pedras e a cidade inteira se transforma em uma festa com gente do mundo todo, música para todos os gostos, de clássica a eletrônica passando até por sertanejo brasileiro.

Em Montenegro é ainda possível esquiar de manhã, almoçar no cenário de Game of Thrones e mergulhar a tarde na caverna azul que mais parece um sonho.

paris 2 Do Rio pro Mundo: Com a reabertura das fronteiras, veja cinco locais imperdíveis para conhecer

Paris

O glamour das cidades é sempre “uma boa pedida”, afirma Natasha, e Paris nunca esteve tão linda, limpa e leve. Os parisienses estão felizes de estarem de volta à vida normal e recebendo bem os turistas que ainda não ‘invadiram’ o destino. Além dos atrativos de luxo já conhecidos por lá, como hotéis únicos, spas, restaurantes estrelados, a capital francesa não perde o charme e ainda tem os seus segredos, como perfumarias sob medida – com perfumes que te traduzem e ninguém mais no mundo terá – ou fazer um corte de cabelo com um artista que não usa o quadro, mas seu rosto para sua arte, harmonizando cores e ângulos.

As regras de trânsito mudaram em Paris, então scooters e bicicletas – que podem ser locados em todas as esquinas – viraram meios de transporte principais. Você pode tanto tomar seu café e assistir ao desfile de pessoas charmosas pelas ruas, ou ser uma dessas pessoas que pedalam de saias ou ternos com a elegância que só o francês possui.

Na gastronomia, a recém aberta escola do Ritz permite aprender com os chefs locais os pratos mais famosos de um dos cinco palais de Paris e depois degustar – ou fazer o curso profissionalizante de um ano. Ou, se a pegada não é colocar a mão na massa, vale aprender que o Jazz de New Orleans foi levado durante a guerra para Paris em um tour pelos cabarés onde tudo começou e terminar nos bares frequentados por Hemingway

Paris sempre será Paris, mas agora é um destino seguro, pois sem o passaporte de vacina, nem no supermercado é permitido a entrada.

Budapeste

Capital única e “história à parte” é Budapeste, na Hungria. “São duas cidades. De um lado você vê a imponência e a beleza de um lado, de prédios e construções da época do comunismo. Do outro lado, há parques verdes, o romance e a riqueza diferente do outro. Então, é uma diversidade não só de cenários, mas também de histórias”, explica Natasha. Aqui, a pedida é observar a diversidade arquitetônica com um guia especializado, que vai mostrar as nuances de cada época, todas preservadas por lá. “Há desde o rococó do século 1700 até as pastilhas famosas dos anos 1970”, comenta.

Por serem duas cidades (Buda e Peste) unidas em uma, cada lado da capital húngara tem o seu prédio “símbolo”. Do lado de Buda, o castelo é a atração mais famosa não só da cidade, mas de todo o país. Quatro de seus pavilhões são ocupados pela Galeria Nacional da Hungria. Lá dentro, há também o Museu da História de Budapeste e a Biblioteca Nacional Széchenyi.

Já o Parlamento húngaro é o principal do lado Peste da capital. É um dos edifícios legislativos mais antigos de todo o Continente e uma das atrações mais visitadas da cidade, por isso, fazer uma reserva antes é fundamental. Há tours guiados. Além de muita história, o prédio é uma obra paisagística marcante da Hungria e na Praça Kossuth Lajos, na margem do Danúbio.

Lazio

O interior da Itália nunca deixará de ser explorado por conta de suas belezas naturais, vinícolas, riqueza histórica e claro, opções luxuosas de hospedagem e gastronomia. A dica de Natasha é fazer os tours oferecidos na região de Lazio, onde fica a capital romana, seguindo os passos dos imperadores romanos por cidades como Nápoles e Pompeia, “uma verdadeira aula de história da civilização contada em meio a taças de vinho”.

A região abriga Roma e, por si só, oferece uma diversidade de paisagens e opções gastronômicas e de luxo. Mas estando em um ponto tão privilegiado da história do ocidente, os sítios arqueológicos são atração imperdível na área. As necrópoles de Cerveteri, Tarquinia, Veii, Ostia Antica e a Vila do Imperador Adriano, em Tivoli, são algumas que merecem a visita. Os parques regionais do Castelli Romani e da Appia Antiga foram constituídos pelos restos arquitetônicos de vilas romanas e sítios arqueológicos e oferecem uma experiência única no país.

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Renata Granchi
Renata Granchi é jornalista e publicitária com mestrado em psicologia. Passou pela TV Manchete, TV Globo, Record TV, TV Escola e Jornal do Brasil. Escreveu dois livros didáticos e atualmente é diretora do Diário do Rio. Em paralelo, presta consultoria em comunicação e marketing para empresas do trade.

1 COMENTÁRIO

  1. Meus comentários são os seguintes,nem ás secretaris dê turismos,ou os ministérios dê turismos desses países, são tão interessados ou se esforçam tanto como quem escreveu essa coluna, promovendo o turismo nesses países, parece representantes do turismo dos país europeus e dê outros, pára mandar turistas pára esses lugares será quê a recíproca é a mesma em relação ao Brasil em especial ao nosso Rio de janeiro.temos quê incentivar o nosso turismo, pois nesses casos estamos esvaziando o nosso Rio dê janeiro atitudes quê muitos tentam botar em prática, principalmente os forasteiros quê administram e governam essa cidade tão vilipendiada é só uma reflexão

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